O governo do Irã convocou a encarregada de negócios da embaixada do Brasil no país, Maria Cristina Lopes, para reclamar da nota oficial divulgada pelo Itamaraty sobre o ataque que matou o general Qassim Suleimani. As informações são da Folha de São Paulo.
Na nota, do dia 3, o Brasil manifestou “apoio à luta contra o flagelo do terrorismo”. Lopes foi chamada porque estava no lugar do embaixador, Rodrigo Santos. Segundo o Itamaraty, a conversa foi “cordial”. Na prática diplomática, uma convocação desse tipo é um ato de reprimenda.
Um dia após o ataque, o Itamaraty divulgou uma nota na qual disse apoiar a "luta contra o flagelo do terrorismo". Na nota, o governo brasileiro condenou um ataque à embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, cidade onde Soleimani foi morto, mas não condenou a morte do general iraniano.
"Informamos que a Encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, assim como representantes de países que se manifestaram sobre os acontecimentos em Bagdá, foram convocados pela chancelaria iraniana. A conversa, cujo teor é reservado e não será comentado pelo Itamaraty, transcorreu com cordialidade, dentro da usual prática diplomática", informou o Ministério das Relações Exteriores nesta segunda
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