Juíza concede regime semiaberto ao ex-coronel Correia Lima

Considerado o chefe do crime organizado do Piauí, Correia Lima está preso desde o dia 08 de outubro de 1999, na Penitenciária Mista Fontes Ibiapina, localizada no município de Parnaíba, onde cumpre condenações que somam mais de 129 anos de prisão.

Ex-coronel Correia Lima | Divulgação
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Após 21 anos preso em regime fechado, José Viriato Correia Lima, mais conhecido como ex-coronel Correia Lima tem semiaberto concedido pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos, da Vara de Execução Penal da Comarca de Parnaíba, nesta quarta-feira (09/09). 

Considerado o chefe do crime organizado do Piauí, Correia Lima está preso desde o dia 08 de outubro de 1999, na Penitenciária Mista Fontes Ibiapina, localizada no município de Parnaíba, onde cumpre condenações que somam mais de 129 anos de prisão. 

Ex-coronel Correia Lima

Na decisão a juíza considerou o cumprimento de 1/6 das penas, 21 anos, 7 meses e 10 dias, e o membro do Ministério Público apoiou a progressão de regime do apenado. Correia Lima deverá cumprir o regime semiaberto na Colônia Agrícola Major César.

No regime semiaberto, os presos recebem benefícios, como saídas temporárias durante o ano e até mesmo a possibilidade de trabalhar do lado de fora do presídio devendo se recolher no período da noite e aos finais de semana.

A juíza  Maria do Perpétuo Socorro solicitou informações ao juiz da Execução Penal da Comarca de Teresina sobre o número de vagas disponíveis na penitenciária, Colônia Agrícola Major César. Caso não tenha vaga para o ex-coronel, ele deverá cumprir o seu regime semiaberto em prisão domiciliar.

Confira a decisão

Entenda o caso

O ex-coronel Correia Lima responde pelos crimes de homicídio contra Leandro Safanelli, morto em 1989, condenado a 23 anos; Zé Quelé, assassinado em 1996, também condenado a 23 anos,  e do professor e engenheiro José Ferreira Castelo Branco, mais conhecido como Castelinho, executado à queima roupa em 1999, condenado a 25 anos.

No dia 24 de setembro de 2015,  o ex-coronel Correia Lima, a professora universitária aposentada e viúva de José Ferreira Castelo Branco, Ana Zélia Correia Lima Castelo Branco e  o policial militar da reserva Francisco Moreira do Nascimento foram condenados pelo assassinato do engenheiro Castelino. O ex-coronel e a viúva do empresário foram os mandantes do crime. 

O assassinato do engenheiro José Ferreira Castelo Branco foi assassinado  com três tiros, em 1999, quando fazia caminhada no bairro Ininga, na zona Leste de Teresina. Francisco Moreira foi o responsável pela execução de José Ferreira Castelo Branco e Correia Lima e Ana Zélia Correia a Lima e Correia Lima foram os mandantes.

Ana Zélia contratou Correia Lima para matar seu marido porque  temia o divórcio que tinha sido anunciado por  José Ferreira Castelo Branco. Segundo os autos do processo, Zélia Correia Lima pagou R$ 70 mil para Correia Lima para executar o marido.  



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