Justiça mantém absolvição de cunhado de Ana Hickmann por morte de fã

Ele tinha sido absolvido em primeira instância da acusação de matar Rodrigo Augusto de Pádua, que se dizia fã e e planejou atentado contra a apresentadora

| Raquel Freitas/G1
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A Justiça de Minas Gerais manteve, na tarde desta terça-feira (10), a absolvição do empresário Gustavo Correa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann. Ele tinha sido absolvido em primeira instância da acusação de matar Rodrigo Augusto de Pádua, que se dizia fã e e planejou atentado contra a apresentadora, em 2016, no Hotel Caesar Business, em Belo Horizonte. O Ministério Público (MPMG) recorreu e a decisão do Tribunal de Justiça saiu nesta tarde.

Gustavo Correa acompanhou o julgamento do recurso contra ele no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que começou por volta das 13h30. O primeiro voto do relator, o desembargador Júlio César Lorens, foi pela manutenção da absolvição. Os outros dois votos seguiram o relator.

O cunhado da apresentadora disse que se sentiu aliviado quando ouviu o voto do relator pela absolvição e que acredita que o pesadelo acabou. É o fim de um pesadelo que nós vivíamos desde 2016", afirmou.

"Foram três votos a zero. No meu entendimento de leigo, com tudo que o [advogado] Fernando José Costa tentou me explicar parece que vai ter fim. Eu vim confiante, mas não vim com o jogo ganho. A gente nunca sabe o que pode acontecer, a gente só pode falar pela nossa cabeça. Mas a gente sentiu um sentimento de alívio muito grande", disse o empresário.

Correa disse que, após o resultado sair no Tribunal de Justiça, ligou para a família em São Paulo.

"Eu falei com meu irmão, com a Ana e com a minha mãe. Todo mundo muito satisfeito com o resultado. Agora é voltar para São Paulo, comemorar e ficar todo mundo junto".

Raquel Freitas/G1 

Primeira instância

Gustavo atirou e matou Rodrigo após ele atirar na mulher de Correa, Giovana Oliveira, assessora da apresentadora. Ele foi denunciado pelo MPMG por homicídio doloso, quando há intenção de matar. O argumento do promotor Francisco Santiago foi que como Rodrigo foi morto com três tiros na nuca, configurando excesso de legítima defesa e crime de homicídio.

Em primeira instância, a Justiça considerou a luta corporal entre Gustavo e Rodrigo, sem que o fã largasse a arma, a tensão do réu e a ausência de fatos para comprovar que o cunhado de Ana Hickmann estaria no controle da situação quando atirou.

O atentado

Rodrigo Augusto de Pádua, que era de Juiz de Fora, na Zona da Mata, estava hospedado no mesmo hotel em que estava Ana Hickmann, no dia 21 de maio de 2016. Segundo o boletim de ocorrência, ele rendeu Gustavo e o obrigou a ir até o quarto de Ana, onde também estava a mulher dele, Giovana, assessora da apresentadora.

O delegado de Homicídios Flávio Grossi contou à época do crime que Ana Hickmann desmaiou depois que Giovana, já baleada, caiu de costas sobre seu braço. As duas foram socorridas pelo cabeleireiro que atenderia a modelo. Ele chegou a gravar, no telefone, trechos da conversa de Rodrigo com a equipe de Ana Hickmann rendida dentro do quarto.

As duas mulheres deixaram o quarto no momento em que Correa começou a lutar com Rodrigo. Na luta, Rodrigo foi morto com três tiros. Giovana contou, em depoimento, que o fã falou em "roleta russa".

Após ser baleada, Giovana ficou internada no Hospital Biocor, em Nova Lima, na Grande BH, até o dia 25 de maio, quando foi transferida para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ela teve alta no dia 2 de junho de 2016.

No perfil que Rodrigo mantinha no Instagram, todos os posts eram relacionados à apresentadora, que o fã dizia amar. Flávio Grossi disse que a família de Rodrigo Augusto de Pádua sabia do fascínio do jovem pela modelo.

(Por: G1)



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