Lagoa do Barro do Piauí é destaque com crescimento de 152,1% no PIB

O PIB do Estado permanece concentrado nos municípios de Teresina, Parnaíba, Picos, Uruçuí e Floriano.

PIB | Reprodução
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A Secretaria de Estado do Planejamento e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram, na sexta-feira (17), os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios piauienses para o ano de 2019. Neste ano, o Piauí apresentou o PIB de R$ 52,7 bilhões e retração econômica de -0,6% em termos de volume, que indica a variação real, decorrente principalmente de oscilações de produtos nos setores da Agropecuária e Serviços.

O estado manteve sua participação de 5% no PIB da Região Nordeste e de 0,7% em relação ao Brasil, continuando também com crescimento acumulado superior ao do país e ao da região entre 2010 e 2019. Neste período, acumulou crescimento nominal de 21,9%, em comparação a 9,7% do Nordeste e 6,8% do Brasil.

Em relação às atividades econômicas, o Piauí contou, no ano em questão, com 79,7% do setor de Serviços, sendo este o maior peso na economia do estado; 8,0% de participação da Agropecuária e 12,3% da Indústria.

PIB do Piauí permanece concentrado em cinco municípios - Foto: Reprodução

O PIB do Estado permanece concentrado nos municípios de Teresina, Parnaíba, Picos, Uruçuí e Floriano, apresentando, contudo, melhoria comparada ao ano de 2018.  Os dez municípios com maior PIB juntos representaram 4,5% do total no Piauí, somando 61,91% da produção econômica estadual e 40,80% da população piauiense.

O município com o maior PIB foi Teresina, com R$ 22 bilhões, o que representa 41,7% do PIB estadual e crescimento nominal de 5,1% em relação ao ano anterior. Logo depois, destaca-se o município de Parnaíba, com geração de R$ 2,6 bilhões. Picos aparece em 3º lugar no ranking, seguido por Uruçuí, Floriano, Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Piripiri, Campo Maior e Guadalupe.

Um dos crescimentos mais expressivos foi o de Lagoa do Barro do Piauí, que alavancou 152,1%, além de João Costa, com aumento de 102,4%. A razão dessa expansão econômica está relacionada às atividades de indústria de geração e distribuição de energia elétrica, devido aos empreendimentos de energias renováveis provenientes de fontes eólica e solar.

Cidades que tiveram o maior crescimento nominal, segundo o IBGE - Foto: Cepro

Dentre os demais municípios que também apresentaram relevância no crescimento, destacam-se São João do Piauí com atividades de consultoria e gestão, geração de energia elétrica de fonte solar e comércio varejista; Júlio Borges pela extração de calcário e dolomita; e Marcolândia a partir da geração de energia eólica e comércio varejista de combustíveis, gás liquefeito e outros.

Além dessas, ainda aparecem Simplício Mendes, pela fabricação de produtos alimentícios; Palmeira do Piauí com produção de soja e criação de bovinos; Manoel Emídio também com produção de soja; e Queimada Nova, representado pelo comercio varejista de combustível, material de construção e de mercadorias em geral.

O Estado do Piauí apresentou, em 2019, um VAB de mais de R$ 47 bilhões, sendo os dez maiores, nesse quesito, Teresina, Parnaíba, Picos, Uruçuí, Floriano, Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Piripiri, Campo Maior e Guadalupe, que totalizaram 60,3% do VAB Estadual.

Já o PIB per capita do estado foi de R$ 16,1 mil, apresentando um crescimento de 4,5% com relação ao ano anterior e superando o do Maranhão. No Piauí, em 2019, os dez municípios com maiores índices têm em comum economias baseadas sobretudo na agropecuária e indústria. Além disso, há municípios que aparecem em posições privilegiadas devido à produção de energia eólica e solar e pela presença de indústrias extrativistas de calcário, principalmente.



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