Lei Maria da Penha é levada para crianças

O projeto vem sendo executado há mais de cinco anos e nesta nova etapa de atividades a grande novidade será a abordagem especial voltada para os meninos.

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Na manhã da segunda-feira (18) iniciaram as atividades do projeto Lei Maria da Penha em Cordel nas escolas municipais de Teresina. O projeto ,que faz parte de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM) e a Secretaria Municipal da Educação (Semec), tem o  cordelista Tião Simpatia no comando das atividades, fazendo a leitura dos cordéis com os alunos.

As escolas municipais Professor José Gomes Campos e Poeta da Costa e Silva abriram a nova etapa de atividades.  Os alunos de todas as turmas da escola Professor José Gomes Campos, localizada no bairro Santa Rosa, zona Norte, ficaram atentos em cada informação passada pelos cantos e narração de cordéis.

O  projeto vem sendo executado há mais de cinco anos e nesta nova etapa de atividades a grande novidade será a abordagem especial voltada para os meninos. A apresentação da Lei Maria Penha e demais direitos da mulher também foram destacados pelo aluno Anderson Cezar. “É importante saber sobre a lei Maria da Penha e através do cordel e da música, todo ano, a gente já sabe sobre esse assunto”, explicou.

Com 14 anos de idade, Kaylane Soares, soube aproveitar e entender cada direito assegurado às mulheres, como nos versos “A Lei Maria da Penha/ está em pleno vigor./ Não veio para punir homem,/ mas para punir agressor./ Pois em mulher não se bate/ nem mesmo com uma flor”.  “Eu achei um projeto muito interessante pois traz muito conhecimento para as crianças, principalmente para o nosso humilde bairro. Acabei entendendo muita coisa”, disse a estudante.

Cícero Feitosa, há seis anos na direção da escola, informou que sempre nas famílias ou até mesmo dentro  de muitas escolas, existe a falta de informação acerca da Lei Maria da Penha. “Às vezes, tem machismo até mesmo dentro da escola e é bom que de forma lúdica a gente possa fixar esse conhecimento para eles reproduzirem para a família e amigos”, contou. 

" Durante o ano, fazemos também a capacitação com os pedagogos, para que eles consigam desenvolver uma prática com os alunos, então os alunos já chegam sabendo como vai acontecer”, explica Lidiane Oliveira, gerente de Enfrentamento da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres.



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