Lei vai contribuir com a regularização de terras no Piauí

A minuta do Projeto de Lei foi entregue hoje no Palácio de Karnak

Karnak | José Alves Filho
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Foi entregue na quinta-feira (13), no Palácio de Karnak, a minuta do Projeto de Lei que dispõe sobre a Política de Regularização Fundiária do Estado do Piauí. Autoridades, advogados e demais representantes de organizações participaram da entrega da importante medida social que objetiva a regularização da situação dos assentamentos irregulares e do direito social à moradia e desenvolvimento da economia.

O diretor do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), Chico Lucas, foi uma das autoridades presentes e comentou a situação que fez com que o projeto fosse idealizado. “Nós tínhamos uma ferida aberta,     que era a questão agrária do Piauí, que doía. Desde o momento que atores comprometidos iniciaram os trabalhos, essa ferida parou de sangrar. Foi também quando o Judiciário tomou as rédeas do processo, criando a vara agrária em Bom Jesus, acabando com a multiplicidade de entendimento do Judiciário", comentou.

José Alves Filho

A vice-governadora Regina Sousa afirmou que a lei vai beneficiar a todos.  "A Lei vai dar segurança jurídica às questões de terras do Piauí, que é um conflito antigo, repleto de processos que demoram devido à burocratização do Estado. Ela vai ajudar a desenrolar todas as pendências e evitar que outros processos possam surgir. Está completa, teve participação e vai dar segurança para todo mundo", disse. Vai ser dado um prazo para a assessoria jurídica analisar e, então, o projeto será encaminhado ao governador Wellington Dias, para que ainda este ano a lei seja aprovada.

O especialista em Administração Fundiária do Banco Mundial, Camile Bourguignon, afirmou que o projeto foca nos assentamentos da reforma agrária e nas áreas dos quilombolas. "Muitas pessoas não têm o documento definitivo, apenas a posse. O Estado tem 55 comunidades quilombolas e apenas cinco têm títulos. O grande desafio é esse. Eu acompanhei a evolução desse projeto desde 2014, e posso dizer que esse é um trabalho complexo e difícil", contou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES