Losartana: veja as alternativas ao medicamento recolhido do mercado

O recolhimento de remédios é uma prática comum e faz parte do monitoramento da Anvisa e assim garantir mais segurança

medicamento com losartana pode ser trocado com orientação do médico | Shutterstock
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Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição e recolhimento de alguns lotes do medicamento losartana. Vale lembrar que muitos medicamentos com losartana são usados no Brasil para o tratamento de pressão alta (hipertensão arterial) e insuficiência cardíaca, reduzindo o risco de derrame e infarto. 

A decisão levou em consideração a presença da impureza conhecida como 'azido'. Ela estaria em concentração acima do limite de segurança aceitável. 

Há opções no mercado que podem substituir o medicamento - Foto: Shutterstock 

Substituição

Mas não há com o que se preocupar. O cardiologista Luciano Drager, diretor de promoção e pesquisa da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) ressalta que há várias classes de medicamentos disponíveis para o tratamento da hipertensão que podem substituir a losartana. 

— Apenas alguns lotes foram afetados. Não existe a necessidade de trocar a losartana de todo mundo, mas existem opções, caso o médico ache necessário — diz Drager.

Medicamentos não necessariamente devem ser mudados- Foto: Roberto Sorin/Unsplash 

Resíduos

Ele também reforça que os resíduos potencialmente tóxicos encontrado no medicamento não são por causa da losartana em si, mas do processo de fabricação, o que pode ser modificado.

MARCAS NÃO AFETADAS

Os lotes que a Anvisa determinou recolhimento não são, conforme o jornal O Globo, das marcas a seguir. Confira:

EMS;

Germed;

Torrent;

Organon;

Pharlab;

Multilab;

Nova Química;

Sandoz;

Vitamedic;

Sanofi Medley

Legrand;

Ranbaxy;

Unichem;

1FARMA;

Aurobindo Pharma;

Laboratório Globo;

Zydus Nikkho.

Relembre: recolhimento em 2019

Em maio de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) resolveu recolher aproximadamente 200 lotes de medicamentos para hipertensão arterial. Segundo a agência, os medicamentos recolhidos eram os remédios que possuíam os princípios ativos do tipo “sartanas”, como a losartana, valsartana, olmesartana e irbesartana.

Eles foram recolhidos na época por suspeita de conter "impurezas" que pudessem causar câncer em casos de exposição de longo prazo.



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