Mãe de bebê ferido por sabonete infantil com vidro pede fiscalização

Avó diz ter encontrado caco de vidro no produto usado no banho do neto.

Mãe de bebê ferido por sabonete com vidro pede mais fiscalização | Fabiano Arruda/G1 MS
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A estudante Suzany Medeiros Barbosa, 23 anos, mãe do bebê que teve as costas feridas durante o banho porque, segundo ela, havia caco de vidro dentro do sabonete usado, deseja que o caso seja usado como exemplo para evitar incidentes semelhantes. A mulher cobra mais rigor nas fiscalizações de fabricantes de produtos infantis.

Em nota, a fabricante disse que está tomando as providências para a verificação do caso, entrou em contato com a consumidora e está à disposição da família para dar a assistência necessária. O caso foi registrado na 7ª Delegacia de Polícia Civil da capital como lesão corporal.

Suzany disse que contratou um advogado para mover um processo contra a empresa. Ele contou ainda pretende pedir um exame mais detalhado para analisar, por exemplo, se o material que provocou as lesões estava contaminado.

A avó do menino, Geanea Gonçalves, 46 anos, era quem dava banho no momento do incidente. Ela percebeu que o neto estava chorando e notou os machucados. ?Tinha sangue na água. Eu tremi de nervoso?, conta.

A mulher revela que só percebeu que havia um objeto cortante no sabonete depois do incidente e que jamais faria algo para ferir o neto. ?É meu primeiro neto. Jamais deixaria que o machucassem?, relata a avó.

Repercussão

Suzany postou uma foto, na rede social Facebook, dos arranhões que o filho teve. Segundo ela, a intenção era deixar um alerta sobre o perigo, mas o caso acabou ganhando outras proporções. Ela diz ter ficado chateada com as criticas que recebeu após a postagem.

?Chegaram a dizer que eu tinha colocado o caco de vidro no sabonete, o que é um absurdo. Não imaginei que teria essa repercussão?, afirma, acrescentando que sempre adotou cuidado ao comprar produtos pelo filho possuir tendência à alergia na pele.

Suzany também contou que um representante da Pom Pom foi até sua residência na manhã desta terça para trocar o sabonete, mas ela havia entregado o produto para a Polícia Civil, que faz a perícia no produto.

Investigação

O inquérito para investigar o caso foi aberto na 7ª DP de Campo Grande. Conforme o delegado responsável pelo caso, Natanael Balduíno, é preciso aguardar o resultado do exame feito no bebê e no sabonete para continuar a apuração.

?Somente a perícia vai poder identificar se tem cacos de vidro ou não, porque é imperceptível a olho nu. Tem que ter lente de aumento para conseguir ver?, disse.

Os laudos devem sair em até dez dias. Em seguida, a mãe e a avó serão ouvidas novamente. Elas prestaram depoimento quando registraram o BO e algumas informações, como o local onde o sabonete foi comprado, ficaram pendentes. A polícia irá até o estabelecimento saber dados sobre o lote e outras informações sobre o produto para que a fabricante possa ser ouvida e o responsável, identificado.



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