Mãe e filho morrem abraçados durante incêndio no Japão; veja

Família das vítimas mora em Itariri, no Vale do Ribeira, interior de SP.

Mãe e filho morrem abraçados durante incêndio no Japão | Reprodução / TV Tribuna
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Mãe e filho que moravam no Japão morreram vítimas de um incêndio no apartamento onde residiam. O acidente ocorrreu nesta quarta-feira (26), parte da família mora em Itariri, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo. Os corpos foram encontrados pelos bombeiros locais já carbonizados e abraçados.

A notícia chegou até os parentes de Patrícia Viana Higa, de 31 anos, e Kallel, de sete, por telefone. O acidente aconteceu na cidade de Konan, durante a madrugada. Giorge Higa, marido de Patrícia e pai de Kallel, trabalhava em uma fábrica próxima no momento do incêndio. "Como a fábrica é perto, nem 10 minutos a pé, todos correram para avisar. Ele chegou a tempo de vê-la pelo lado de fora, na janela, mas não viu a criança. Chamou por ela, que voltou para pegar a criança, mas depois desapareceu e não deu mais tempo", explica Jorge Higa, pai de Giorge.

Jorge Higa e a família no Brasil continuam em contato com o Giorge, que ainda está no Japão. Ele ainda não tem data definida para voltar, porque também acompanha as investigações sobre o acidente. Kaik Higa Alves, sobrinho de Giorge, relata que as fotos do apartamento depois do incêndio dão uma ideia de como foi o acidente. O tio contou para ele que os bombeiros já encontraram os corpos carbonizados. "Os bombeiros ainda levaram um tempo para apagar o fogo, para entrar e fazer a vistosia, e encontraram os corpos abraçados?, diz.

Segundo Danilo de Oliveira Coimbra, primo de Giorge, as autoridades japonesas já fizeram os exames de DNA. ?Vai ter uma investigação no Japão para verificar o que aconteceu no acidente. Ele vai fazer uma cerimônia lá mesmo, vai cremar os corpos para depois trazer para cá", afirma.

Moradores de Itariri e também do Japão iniciaram campanhas para ajudar a família. "Pessoas jovens, com muito futuro pela frente, é uma dor muito forte, não há palavra", lamenta Jorge Higa.



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