Mais de 18 milhões de vacinas serão entregues até 1º de maio

O cronograma da Fundação prevê que 100,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca serão produzidas em Bio-Manguinhos até julho.

Vacina AstraZeneca/Oxford é produzida no Brasil pela Fiocruz | Tomaz Silva/Agência Brasil
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) continua produzindo as vacinas contra a Covid-19 e a previsão é de que 18,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações até o dia 1º de maio. A informação foi confirmada pela Fiocruz na tarde desta segunda-feira (05).  

A previsão para esta semana é que 2 milhões de doses da vacina contra a doença seja liberada pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Entre 12 e 17 de abril, outras 5 milhões serão entregues ao Ministério da Saúde. De 19 a 24 de abril, mais 4,7 milhões de doses serão disponibilizadas e outras 6,7 milhões, de 26 de abril a 1 de maio.

Vacina Oxford/AstraZeneca é aplicada em duas doses | FOTO: Tomaz Silva/Agência Brasil

De acordo com o cronograma da Fiocruz, há previsão de que 100,4 milhões de doses sejam produzidas em Bio-Manguinhos até julho, a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China.

Até a última sexta-feira, 2 de abril, 4,1 milhões de doses foram produzidas no Brasil e entregues ao Ministério da Saúde, e mais 4 milhões foram importadas prontas da Índia, onde foram fabricadas pelo Instituto Serum.

A última entrega feita pela Fiocruz ao PNI foi realizada na sexta-feira da semana passada, quando 1,3 milhão de doses foram liberadas para distribuição aos estados e municípios.

A Fiocruz chegou a prever que liberaria 27 milhões de doses em abril, mas revisou esse cronograma e reduziu a previsão para 18,8 milhões. Segundo nota divulgada pela fundação, "por tratar-se de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina covid-19, foram necessários ajustes no cronograma".

A produção da vacina em Bio-Manguinhos ocorre graças a um contrato de encomenda tecnológica assinado no ano passado com os desenvolvedores da vacina: a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Mais de 77 milhões de doses devem ser entregues até julho

A Fiocruz prevê entregar mais de 77 milhões de doses até o mês de julho, distribuídas da seguinte forma: 21,5 milhões de doses em maio, 34,2 milhões em junho e 22 milhões em julho. Para produzir essas vacinas, Bio-Manguinhos conta com a chegada de carregamentos de IFA vindos da China. Até o momento, já estão no Brasil insumos suficientes para a produção de 35 milhões de doses, o que cobre a produção até maio.

O último lote de IFA, com o necessário para produzir 5,3 milhões de doses, desembarcou na semana passada no Brasil. No mês de abril, está prevista a importação de mais três remessas do insumo. Já em maio, estão previstas quatro remessas, e o último lote chegará em junho.

A Fiocruz também trabalha para incorporar a tecnologia de produção do IFA à planta industrial de Bio-Manguinhos e prevê que, no segundo semestre, será possível entregar 110 milhões de doses a partir de ingrediente farmacêutico ativo produzido na própria instituição. Dessa forma, o Programa Nacional de Imunizações deve receber, até o fim do ano, 210,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca produzidas no Brasil, além de 12 milhões de doses importadas da Índia.

Eficácia de 76% já na primeira dose

A vacina Oxford/AstraZeneca tem um esquema de aplicação que prevê duas doses por pessoa, com intervalo recomendado de 12 semanas. Segundo os estudos clínicos realizados pelos desenvolvedores, a vacina tem eficácia de 76% já na primeira dose, após 22 dias da aplicação. Com a segunda dose, administrada cerca de três meses depois da primeira, a eficácia sobe para 82%. A proteção contra formas graves da covid-19 é de 100%. 



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