Médica tentou reatar relacionamento após mandar cortar o pênis do ex-noivo, revela e-mail anexado

Por e-mail, Myriam Castro disse que adiaria mudança para Nova York para ficar com o rapa

Myriam foi descrita pelo ex como "possessiva e ciumenta" | Reprodução
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A médica Myriam Castro, presa por contratar dois homens para cortar o pênis do noivo que rompeu a relação três dias antes do casamento, tentou reatar o romance mesmo após ordenar o crime. Tivemos acesso a um e-mail anexado ao processo, onde a suspeita tenta dar a ?última cartada?.

Na mensagem, Myriam pede para o ex-companheiro reatar o relacionamento. A médica afirma que estaria disposta até a adiar uma mudança para Nova York para ficar com o ex-noivo: ?Se você falar que fica, eu não vou e me mudo com você para onde você quiser?.

O homem teve o pênis decepado em 18 de março de 2002. A médica, o pai e o executor foram condenados a seis anos de prisão em 2009 e a sentença foi confirmada em 2010. Somente na última terça-feira (1º) a mulher foi presa, ao sair para o trabalho.

Segundo o processo, o casal se conheceu em 1998 e a vítima chegou a terminar porque achava a médica bastante "possessiva e ciumenta". Em uma das crises, a mãe de Myriam o teria procurado para voltar, dizendo que ela estava sofrendo e havia emagrecido de tristeza. Ele decidiu voltar e terminar quando ela estivesse recuperada, mas em seguida a médica marcou o casamento.

O companheiro terminou o relacionamento a apenas três dias da cerimônia, em Juiz de Fora, o que revoltou a médica. Diversas mensagens comprovaram ameaças que ela enviou. Antes de decepá-lo, ela teria incendiado a casa do ex-sogro e o carro do rapaz.

No dia 18 de março de 2002, Flavio Natal e outro homem se passaram por funcionários de uma companhia telefônica para invadir a casa do ex-noivo. Ele e o irmão foram amarrados e obrigados a inalar éter até desmaiar. Natal não se preocupou em cobrir o rosto e ainda apontou que agia a mando de Myriam e do pai dela, Walter Ferreira de Castro, 76 anos, que cumpre a pena em regime domiciliar.

No recurso, a defesa pedia para reduzir a pena porque não ficou configurada a "perda da função reprodutora", já que o homem ainda poderia fazer tratamento para ter filhos. A alegação foi rejeitada.



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