Ministério da Defesa vai receber R$ 1,2 milhão para segurança do Enem

O valor de R$ 1.264.479,10 será destinado para as unidades de armazenamento da prova e escolta do comboio da avaliação até os locais do exame

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 O MEC (Ministério da Educação) vai repassar mais de R$ 1,2 milhão ao Ministério da Defesa para garantir a segurança da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que será realizada nos dias 5 e 6 de dezembro, de acordo com publicação do "Diário Oficial da União" desta quarta-feira. Após o vazamento, a nova prova do Enem vai custar aos cofres públicos mais de R$ 133 milhões.

O valor de R$ 1.264.479,10 será destinado para as unidades de armazenamento da prova e escolta do comboio da avaliação até os locais do exame. Segundo o texto, os saldos orçamentários que não forem utilizados devem ser devolvido em até 30 dias, ou obrigatoriamente até o dia 31 de dezembro deste ano. Apenas a aplicação da prova custará R$ 99,9 milhões.

O contrato foi assinado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e pelo contrato formado pela FUB/ Cespe e Cesgranrio. Já o contrato fechado com a gráfica RR Donnelley Moore serão pagos mais R$ 31,9 milhões. A empresa será responsável pela impressão, manuseio, embalagem, rotulagem e entrega dos cadernos das provas para os Correios.

A contratação da empresa aconteceu sem licitação. O texto afirma que o Inep "pesquisou o mercado em busca de gráficas com a certificação, necessária que pudesse executar integralmente o objeto". Reformulado neste ano, o Enem será a única forma de seleção em parte das 55 universidades federais. O exame é usado por federais também para substituir a primeira fase do vestibular, para compor a nota e nas vagas que sobrarem.

Devido ao adiamento, universidades como a USP, Unicamp, PUC Campinas e São Paulo decidiram não utilizar a nota do Enem em seu vestibular. Já outras instituições decidiram alterar seus calendários que tinham as datas dos vestibulares no mesmo dia da prova do Enem. Fraude Após a fraude, o Ministério da Educação rompeu o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do exame. Mas a empresa negou falhas na segurança.

Cinco pessoas foram indiciadas pelo crime, entre eles estão Felipe Pradella, Felipe Ribeiro e Marcelo Sena --funcionários da Cetro, uma das três empresas que compõem o consórcio. A licitação foi fechada em R$ 116 milhões, e, segundo o ministério, já haviam sido pagos R$ 35 milhões. A prova do Enem deveria ter ocorrido nos dias 3 e 4 de outubro, mas foi adiada para os dias 5 e 6 de dezembro após a denúncia de vazamento do conteúdo.



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