Ministério da Saúde descarta 34 suspeitas de gripe aviária em humanos

Dos casos descartados, 33 eram funcionários do parque onde uma ave com gripe aviária foi encontrada caída no chão

Ministério da Saúde descarta 34 suspeitas de gripe aviária em humanos | Getty Images/Marcia Nelsis
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Na manhã de sábado, 20 de maio, o Ministério da Saúde informou que os 33 funcionários do parque onde uma ave infectada com o vírus da influenza aviária (H5N1) foi encontrada caída no chão não foram diagnosticados com a doença. Além disso, três casos em humanos estão sendo investigados, mas um deles já foi descartado. De acordo com o protocolo de vigilância, os pacientes aguardando resultados laboratoriais foram isolados e estão sendo monitorados pelas equipes de saúde. 

Segundo informações do Ministério da Saúde, entre os 33 funcionários, apenas um estava sob observação como suspeito de estar com a doença, devido aos sintomas gripais apresentados ao longo da semana. No entanto, o resultado laboratorial divulgado no sábado confirmou que o caso suspeito foi descartado para influenza aviária, já que o teste deu negativo para todos os alvos testados. 

Após o encaminhamento das amostras pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Espírito Santo, as 32 amostras restantes foram analisadas pelo laboratório da Fiocruz, localizado no Rio de Janeiro. Dos resultados obtidos, 30 amostras testaram negativo para todos os alvos testados, enquanto duas amostras apresentaram positividade para vírus já em circulação, sendo eles Influenza A e Influenza B. Em resposta a esses resultados, o Ministério da Saúde informou que foi orientada uma busca ativa para investigar todas as pessoas que tiveram contato com os animais em questão.

No dia 18 de maio, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) informou que mais quatro aves foram identificadas com influenza aviária no estado. Esses animais foram resgatados em diferentes regiões, incluindo Vitória, Guarapari, Linhares (Litoral Norte) e Nova Venécia (Região Noroeste). Duas das aves faleceram naturalmente, enquanto outras duas precisaram ser sacrificadas por meio da eutanásia. O gerente de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf, Raoni Cipriano, destacou que a presença de uma das aves fora da região litorânea aumenta ainda mais a preocupação das autoridades.

A transmissão da gripe aviária ocorre principalmente por meio do contato direto com aves infectadas pelo vírus, tanto vivas quanto mortas. Além disso, também pode ocorrer por meio do contato indireto com objetos contaminados, como sapatos, superfícies, produtos ou dejetos, como ninhos, ovos, fezes ou urina. Outra forma de transmissão é por meio de água contaminada que tenha entrado em contato com restos ou dejetos das aves infectadas, ou que tenha sido utilizada em mercados ou feiras onde casos confirmados da doença em aves ou humanos tenham sido registrados.

É importante ressaltar que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão direta de pessoa para pessoa não é sustentada na gripe aviária. Mas a organização recomenda que medidas de vigilância epidemiológica sejam tomadas para monitorar possíveis alterações nos patógenos.

(Com informações do Portal g1 e Folhapress)



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