Ministério Público aponta irregularidades durante vistoria ao HUT

Irregularidades na pediatria, setor de queimados e enfermaria.

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Durante vistoria realizada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), representantes do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito 14), Ministério Público do Piauí (MP-PI), Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) encontraram diversas irregularidades na Unidade de Saúde.

Foram visitadas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), setor de Farmácia, Enfermaria-Clínica Ortopédica, setor de esterilização e setor de queimados. No que diz respeito ao cumprimento das normas de Fisioterapia, onde foram encontradas irregularidades na pediatria, setor de queimados e enfermaria.

“Nós constatamos diversas irregularidades no que diz respeito ao serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do HUT. Um hospital de grande porte e alta complexidade como este, não pode negligenciar a qualidade do atendimento, lesando tanto pacientes quanto profissionais. Portanto, junto ao Ministério Público e demais Conselhos, iremos reivindicar e cobrar as adequações do hospital aos níveis ideais de atendimento”, diz o presidente do Crefito 14, Marcelino Martins.

 Na UTI pediátrica foi verificado que os aparelhos de ventilação mecânica não passam por manutenção há mais de um ano. Já na emergência e na clínica pediátrica, foi constatada a ausência de profissionais fisioterapeutas no período noturno e fim de semana, o que acarreta no deslocamento impróprio do profissional da UTI para atendimento nesses dois setores, em caso de intercorrência.

No setor de queimados, o Crefito verificou que existe apenas um fisioterapeuta, que atua em turnos revezados, prejudicando, assim, a continuidade no atendimento do paciente. Também faltam alguns aparelhos utilizados no tratamento fisioterapêutico, especialmente respiratórios.

Já no setor de enfermaria, onde funciona a Clínica Ortopédica, com 52 leitos de pacientes com fratura exposta, não havia nenhum profissional de Fisioterapia. “Este é um serviço essencial para a evolução da melhora no quadro do paciente, primordialmente com relação à reabilitação de movimentos”, explica Marcelino Martins.

Quanto à Terapia Ocupacional, foi averiguada a presença de apenas uma profissional, que devido às várias demandas em todo o hospital, precisa se deslocar continuamente para diferentes setores, o que compromete integralmente a qualidade do serviço oferecido aos pacientes. 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES