Monarco, presidente de honra da Portela, morre no Rio aos 88 anos

A escola de samba de Madureira divulgou uma nota lamentando a morte do seu baluarte.

Morre no Rio, aos 88 anos, Monarco, presidente de honra da Portela | Foto: Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Morreu neste sábado (11) no Rio, aos 88 anos, Monarco, presidente de honra da Portela e símbolo do samba. A informação foi confirmada à TV Globo pela família do sambista. A escola de samba de Madureira divulgou uma nota lamentando a morte do seu baluarte.

Em novembro, ele foi internado no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, para fazer uma cirurgia no intestino. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do cantor e compositor.

 Monarco, presidente de honra da Portela e símbolo do samba- Foto:Reprodução/G1

Velório será neste domingo (12), na quadra da Portela, às 11h. Enterro está previsto para as 17h, no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio.

História do samba

Monarco é o mais antigo integrante da Velha Guarda da azul e branco de Madureira. Hildemar Diniz nasceu em Cavalcante, Zona Norte do Rio. Ainda menino, se mudou para Oswaldo Cruz, bairro de origem da Portela. Já naquela época, teve contato com os sambistas da escola e começou a compor sambas.

Não demorou muito para que o jovem, com suas letras e melodias chegasse à Majestade do Samba. Em 1950, com apenas 17 anos, chegou à Ala de Compositores da escola. O que ele não sabia é que esse seria o início de sua carreira como um dos maiores do mundo do samba.

Vinte anos após sua chegada na Azul e Branco de Oswaldo Cruz e Madureira, o compositor emplacou seu primeiro disco no ano de 1976. O álbum, que contou com a participação de Paulo da Portela, tem canções emblemáticas como "Glórias do Samba", “O Quitandeiro” e “Lenço”.

Em 1980, ele lançou seu segundo disco “Terreiro”, que virou samba exaltação na Majestade do Samba. A canção “Passado de Glória” levou os portelenses ao delírio, se tornando um samba aclamado por toda a comunidade.

Outra música marcante deste mesmo álbum, é a “Homenagem à Velha Guarda”, em que fala sobre alguns grandes ícones da Portela, e como o samba nasceu na escola.

Com seis álbuns no mercado fonográfico e inúmeras participações com grandes nomes da música brasileira como Marisa Monte, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho entre outros, o baluarte da Portela deixa seu legado de mais de 70 anos na história do samba.





Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES