Na Z.Sul, moradores convivem com medo e insegurança

Na Vila Parnaíba, próximo ao Centro Administrativo, a insegurança é a principal reclamação dos moradores

Criminalidade vem aumentando muito na Z.Sul | Efrém Ribeiro
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A violência está em todo lugar, mas é na zona sul de Teresina que se concentra o maior número de casos. Na Vila Parnaíba, próximo ao Centro Administrativo, a insegurança é a principal reclamação dos moradores que têm que conviver diariamente com o perigo dos assaltos e o aumento contínuo das bocas de fumo.

Comerciantes e os próprios moradores temem andar na rua até mesmo durante o dia, sob o risco de serem assaltados ou alvejados por uma bala perdida. Assim é a realidade da Vila Parnaíba, segundo revelam os próprios moradores, uma comunidade criada há pouco mais de 20 anos, resultado de uma invasão, mas que concentra mais de 700 famílias que necessitam de atenção.

Gorete foi uma das primeiras moradoras do lugar e conhece bem a realidade da vila. E garante que a questão das drogas é o maior problema do lugar.

?Aqui, dá 19h30 e não tem mais um comércio aberto. Se quiser comprar algo tem que bater na porta. Essa é uma vila pequena, em cima do poder público e não se faz nada para diminuir essa insegurança?, conta.

Janaína Aquino é comerciante e garante que já perdeu as contas de quantas vezes já foi roubada. ?Eles entram, mas basta a gente virar as costas que eles agem. Muitos a gente conhece desde pequeno, mas quando eles estão drogados não consideram nem a gente?, explica.

As grades denunciam o risco e medo constantes. Até mesmo durante o dia, poucas pessoas podem ser vistas nas ruas da comunidade. ?A gente anda com medo, mas continuo insistindo com o comércio, pois é a única forma de sustento. Então tenho que me acostumar?, pontua Janaína.

Segundo Maria José, uma das moradoras da comunidade, o que mais é necessária é uma ação de policiamento. Em qualquer horário quem passa pelo local pode ser alvo dos bandidos.

?Queremos atuação da polícia. A Avenida Maranhão está horrível, do Centro Administrativo até o Corpo de Bombeiros. Conheço comerciantes que estão entrando em depressão. Quando esses jovens entram, os donos dos comércios fazem que não veem para não morrer?, conta Maria José, uma das moradoras da comunidade.



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