Morreu por R$ 180 onde bolsa custa 25 mil, diz sobrinha de segurança morto

Kênia Cristina Antunes Honório, 29, disse que o tio trabalhava como segurança freelancer e faltou ao aniversário do neto para trabalhar.

Segurança | Reprodução
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Parentes do segurança Jorge Luiz Antunes, 49, morto durante um assalto com reféns na tarde de ontem em um shopping de luxo no Rio de Janeiro, contaram que o profissional estava cobrindo o plantão de outro funcionário no último sábado (25) quando foi morto em um assalto. Kênia Cristina Antunes Honório, 29, disse que o tio trabalhava como segurança freelancer e faltou ao aniversário do neto para trabalhar.

"Meu tio morreu para ganhar R$ 180 em um shopping que vende bolsa de R$ 25 mil. E agora? Como fica a nossa família? Estamos dilacerados", contou a sobrinha que esteve à frente do reconhecimento do corpo do tio no IML (Instituto Médico Legal).

Jorge Luiz estava cobrindo o plantão de outro funcionário quando foi morto - Foto: Reprodução

Jorge trabalhava informalmente no local havia um ano e meio. Ainda de acordo com a sobrinha, ele foi baleado durante a fuga dos assaltantes que haviam assaltado uma joalheria dentro do Village Mall, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O segurança estava na porta principal do prédio. 

Kênia afirmou que a família enfrentou dificuldades para localizar o corpo do parente. "Eles mandaram a gente para o IML, mas o corpo ainda estava no shopping. Lá não deixaram a gente se aproximar", disse Kênia que soube por um amigo dele o que havia ocorrido no local. Segundo ela, os documentos do trabalhador sumiram durante a ocorrência. Jorge era morador de Nova Iguaçu, cidade da Baixada Fluminense que fica a 40 km do Village Mall. Ele deixa quatro netos e quatro filhos.



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