Morte de PM foi motivada por dívida de R$ 75 mil em Teresina

O caso segue sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa - DHPP, no intuito de identificar se o grupo praticava outros crimes, além de contrabando de cigarros.

DHPP | Divulgação
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A morte do subtenente aposentado da Polícia Militar de Alagoas, João Wellington Bezerra Lins, assassinado no sábado (06) durante um tiroteio no bairro Poty Velho, na zona Norte de Teresina, foi motivada por uma dívida de R$75 mil referente a uma carga de cigarros contrabandeados. 

A Polícia Civil do Piauí informou que a vítima veio de Alagoas com mais dois policiais da reserva e três pessoas para cobrar uma dívida, mas ao chegarem no ponto de encontro, onde seria feito o pagamento, o grupo foi surpreendido com vários disparos de arma de fogo efetuados pelos devedores. João Wellington foi atingido no tórax, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Urgência de Teresina - HUT. Os outros dois militares e as três pessoas comparsas do subtenente foram presas.

O caso segue sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa - DHPP, no intuito de identificar se o grupo praticava outros crimes relacionados a tráfico de entorpecentes e roubo de agências bancárias, além do contrabando de cigarros.

A Polícia Militar de Alagoas informou por meio de nota a imprensa que os dois sargentos e um subtenente, todos da Reserva Remunerada da corporação, envolvidos na troca de tiros, não estavam em missão oficial no Piauí e acrescentou, ainda, que, após tomar conhecimento do fato, entrou em contato com as instituições de segurança pública de Piauí, para a realização dos procedimentos cabíveis.

"Sobre o incidente ocorrido no Piauí envolvendo dois sargentos e um subtenente, todos da Reserva Remunerada (aposentados) da Polícia Militar de Alagoas, a PM informa que os três não estavam em missão oficial da PM-AL, mas tão logo tomou conhecimento do fato, a Corporação entrou em contato com as instituições de segurança pública do estado onde o episódio aconteceu e está tomando as devidas providências", diz a nota.

Quanto aos dois que foram detidos, a instituição militar informou que acompanhará e, esclarecidas as circunstâncias envolvendo os inativos, adotará as medidas que forem necessárias.

 



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