Motociclistas devem utilizar corta-pipas em Teresina

Um artifício bastante eficiente para cortar a linha de pipas

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Nos meses de junho a agosto é comum ver jovens e crianças soltando pipa na cidade. A brincadeira é uma atividade recreativa e saudável, mas essa prática pode se tornar perigosa e mortal com o uso do cerol, uma mistura de vidro moído e cola usada na linha para cortar as pipas concorrentes. Por isso, os motociclistas devem ter o cuidado redobrado no período de férias para evitar acidentes que podem levar à morte.

Um artifício bastante eficiente para cortar a linha de pipas é o uso do "corta-pipa", instrumento similar a uma antena de carro que fica instalada no parte frontal da motocicleta.

A ferramenta custa em torno de R$ 30 em lojas especializadas em autopeças. O instrumento já é de uso obrigatório pelos mototaxistas há três anos e já ajudou a salvar várias vidas.

Para Carlos Gomes, mototaxista há mais de 10 anos, o uso do instrumento é fundamental, principalmente nos meses de férias e em julho, período de maior incidência de ventos. "Para estar regularizado, uma das normas é a compra e instalação desse equipamento, que é tão necessário quanto o uso do capacete. Tenho muito medo de acontecer acidente desse tipo, principalmente no mês de julho, quando vejo muitas crianças soltando pipa nas ruas, não há como saber se a linha que eles utilizam tem cerol ou não", afirma.

Ainda segundo o profissional, o "corta-pipas", apesar de salvar muitas vidas, possui um preço alto para a fragilidade do equipamento, pois quebra com facilidade e tem que ser substituído. Somente no ano de 2013 ele gastou quase R$ 100 na reposição do equipamento que quebrou duas vezes.

Para garantir que todos os profissionais regulares de Teresina utilizem o "corta pipas", a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) exige, há três anos, que os mototaxistas utilizem o equipamento de segurança. A fiscalização é feita durante a renovação anual da permissão para exercer a profissão em Teresina.

Vale lembrar que cerol não é brincadeira. Em fevereiro do ano passado, o então governador Wilson Martins sancionou a lei nº 6.485/14, que proíbe o uso e a comercialização do uso de linha com cerol A multa para quem for flagrado utilizando a linha é de R$ 571,50, em caso de reincidência, o valor dobra (R$ 1.143,00).



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