Motoristas e cobradores aprovam nova paralisação nos ônibus de Teresina

A categoria reivindica por melhores condições de trabalho, assim como a manutenção do salário integral.

Motoristas e cobradores aprovam nova paralisação nos ônibus de Teresina | Reprodução
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Motoristas e cobradores do transporte urbano de Teresina aprovaram, nesta quinta-feira (14), uma nova paralisação, que ocorrerá na próxima segunda-feira (18). A decisão foi tomada durante uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro).

Na última terça-feira (12), o Sintetro também se reuniu com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), buscando esclarecer sobre as negociações firmadas com o Município de Teresina.

A categoria reinvindica melhores condições de trabalho, como a manutenção do salário integral de R$ 2.039,00 para motoristas, R$ 1.288,00 para cobradores, pagamento do ticket de alimentação de R$ 611,00, plano de saúde e assinatura da convenção coletiva dos trabalhadores. 

Motoristas e cobradores aprovam nova paralisação nos ônibus de Teresina 

Em nota, o SETUT se pronunciou, afirmando que há o compromisso com o governo municipal de atualização das folhas que atrasadas referentes a 2021, assim como nos meses de outubro, novembro e dezembro.

Confira a nota:

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que se reuniu na última terça-feira (12) com o Sindicato dos Trabalhadores (Sintetro), buscando esclarecer sobre as negociações firmadas com o Município de Teresina.

Tratadas as dificuldades da categoria dos motoristas e cobradores de ônibus, esclareceu-se que: tão logo seja realizado o pagamento pelo Ente Municipal dos meses de outubro, novembro e dezembro, há o compromisso de atualização das folhas que atrasadas referentes à 2021; 

Além disso, será realizado o pagamento da última parcela do Acordo 2020 feito entre Sintetro e Prefeitura, no valor aproximado de R$ 720 mil, como também, será preservado o pagamento do piso salarial da categoria mantido ao longo da pandemia.

A entidade reitera que, infelizmente no momento, não há condições financeiras de se discutir quaisquer pontos econômicos e financeiros no sistema, tendo em vista que a demanda de passageiros transportados ainda se encontra num patamar inferior aos 25% do que era, antes da pandemia.

Ou seja, o sistema ainda se encontra muito distante do que seja necessário para a sua manutenção.

Os empresários estão à disposição e abertos para o diálogo com os trabalhadores, afim de solucionar as dificuldades do setor. Destacando que o objetivo principal de ambos os lados, deve ser o atendimento das demandas dos passageiros, sempre com segurança, eficiência e agilidade.



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