MP localiza mais 3 mulheres que acusam o médico Renato Kalil de abusos

Os relatos envolvem casos de violência obstétrica e sexual durante partos e atendimentos.

Relatos envolvem casos de violência obstétrica e sexual durante partos e atendimentos. | Reprodução
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O Ministério Público de São Paulo ouviu mais três mulheres que relatam terem sido vítimas de abusos cometidos pelo médico obstetra Renato Kalil, duas delas envolvendo violência sexual. Ao todo, cinco pacientes já tiveram denúncias que vieram a público contra Kalil, as primeiras delas por violência obstétrica durante o parto e consultas.

No domingo (12), um áudio vazado de uma conversa íntima mostrava a influenciadora digital Shantal Verdelho acusando o médico obstetra de cometer violência obstétrica durante o parto de sua segunda filha, em setembro de 2021. Nele, a influencer contava para as amigas a experiência ruim que sofreu durante o parto da filha Domênica.

A influencer Shantal Verdelho durante o parto da filha, em setembro, e o médico Renato Kalil. — Foto: Reprodução/Rede Sociais 

"Demorei para perceber o que tinha acontecido porque na hora do parto eu tava em uma outra dimensão. (...) Foram várias posturas dele muito ruins e acabou sendo horrível meu parto. Se eu mostrar [o vídeo], vocês vão sentar e chorar", conta a moça para as amigas. 

Na terça-feira (14), o Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais (CAOCrim) do Ministério Público de São Paulo pediu uma investigação contra o médico. As suspeitas são apuradas pela Promotoria de Violência Doméstica, que instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), após a divulgação de reportagens denunciando o médico por violência obstétrica e abuso sexual.

Trata-se de um procedimento para apuração inicial dos fatos, recebimento de documentos e atendimento prioritário às vítimas, sem prejuízo de futura reunião de feitos na hipótese de instauração de inquérito policial para investigação de fatos correlatos.

O advogado da influenciadora Shantal Verdelho, Sergei Cobra Arbex, pediu ainda uma investigação à Polícia Civil.

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) também abriu um processo interno de apuração das denúncias da influencer. O Cremesp não deu detalhes da apuração do caso que está promovendo, por sigilo de ofício.

Com informações do g1.



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