MPPI acompanha investigação sobre intoxicação na Cadeia de Altos

De acordo as análises técnicas preliminares, a hipótese mais provável é de que se trate de contaminação por leptospirose.

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O Ministério Público do Estado do Piauí está acompanhando e apurando a situação da Cadeia Pública de Altos, onde detentos apresentaram sintomas severos de intoxicação, num quadro que já resultou em mortes.

A 2ª Promotoria de Justiça da comarca havia instaurado inquérito civil público para coletar informações. No dia 11 de maio, o promotor de Justiça Paulo Rubens Parente Rebouças participou de videoconferência com representantes das Secretarias de Estado da Justiça (SEJUS) e da Saúde (SESAPI).

De acordo as análises técnicas preliminares, a hipótese mais provável é de que se trate de contaminação por leptospirose. Os participantes da videoconferência informaram que foram detectados problemas na qualidade da água fornecida na cadeia, com identificação da presença de coliformes fecais e da bactéria E. coli, que pode causar infecções graves em diversos órgãos humanos. Os presos infectados apresentaram sintomas semelhantes, como paralisia de membros inferiores, edema, alteração na pressão e vômitos.

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Por isso, ainda nessa reunião, o Secretário de Justiça se comprometeu a disponibilizar outra fonte de água, além de providenciar a sanitização do ambiente e a limpeza da encanação. Está suspenso o recebimento de novos detentos na unidade.

O inquérito foi transferido da comarca de Altos para o Núcleo das Promotorias de Justiça de Execução Penal de Teresina, que dará seguimento às diligências.

A Cadeia Pública de Altos foi inaugurada em setembro de 2019 e atualmente abriga 89 custodiados.

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