MPRJ denuncia Romário por acidente de carro na Barra da Tijuca em 2017

O promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva afirmou que Romário “inovou artificiosamente” na ocorrência

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça o senador da República Romário de Souza Faria por tentar enganar autoridades que apuraram o acidente de carro em que ele se envolveu, em dezembro de 2017.

Segundo o G1, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva afirmou que Romário "inovou artificiosamente" na ocorrência.

Na ocasião, o carro em que estava o ex-jogador atingiu e feriu um motociclista na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, quando ele voltava de uma partida de futebol com amigos. Romário estava com a carteira nacional de habilitação suspensa, ou seja, não poderia estar dirigindo o veículo.

Naquele dia, Marcelo António Soares Wagner, amigo de Romário, também conhecido como "Tokão", disse que estava conduzindo o veículo. Para o MP, com base em relato de testemunha, Romário e Marcelo mentiram sobre quem estava no volante.

A ação, proposta em março deste ano, se baseia em crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro e já foi recebida pelo Juizado Especial Criminal da Barra. Uma audiência sobre o caso está marcada para o dia 13 deste mês.

Se condenado, o crime pelo qual o senador responde prevê detenção de 6 meses a 1 ano, ou multa. A assessoria do senador informou que Romário só está respondendo sobre o caso à Justiça.

Reprodução/Twitter 

Testemunha apontou Romário como condutor

O promotor Cláudio Varella considerou coerente o depoimento de uma testemunha, prestado em março do mesmo ano:

"Que nesse momento foi ver se o motorista estava bem, pois o mesmo estava sentado de cabeça baixa. Foi nesse momento que se tratava de Romário, e que o mesmo estava sozinho", contou a testemunha em depoimento prestado na delegacia da Barra da Tijuca.

O veículo envolvido no acidente, um Porsche ano 2014, estava em nome de Zoraidi de Souza Faria, irmã do senador.

Mesmo envolvendo um senador da República – que tem foro especial, o caso seguiu para apuração no Juizado Criminal da Barra porque, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, o foro se aplica somente aos crimes cometidos durante o exercício do cargo.

A situação envolvendo o ex-jogador é diferente porque ele voltava de um jogo de futebol.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES