Mulher faz parto improvisado de bisneto em casa e vira heroína no PI

A gestante afirma que não sentiu qualquer sinal que indicasse que havia chegado a hora do bebê nascer.

| Arquivo Pessoal
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Eram 4h de segunda (14), quando a advogada Nara Letícia, 29, acordou sentindo cólica. Grávida de 37 semanas, ela esta em casa, em Teresina, com tudo pronto para, ir à maternidade dar à luz de Oto. Com informações de Carlos Madeiro do Uol.

Mas o destino quis que o bebê não desse aviso prévio e nascesse pelas mãos de sua bisavó, a viúva Jucineia Araújo de Castro, 77.

Nara Letícia afirma que não sentiu qualquer sinal que indicasse que havia chegado a hora de Oto nascer. Por isso, sequer acordou o marido ao sentir as dores.

"Eu acordei sentindo cólica, mas não achei que iria nascer porque não tive outros sintomas normais como a bolsa romprer ou sentir contrações. Era apenas uma cólica e fui até o quarto de minha avó. Eu sentia uma pressão forte e pedi para ela olhar. Deitei na cama e aí ela disse: 'o neném está chegando'", conta ela, que já é mãe de Ântonio, de 2 anos.

Jucineia Castro segura o bisneto Oto. Foto: Arquivo Pessoal.

A bisavó de Oto havia hegado no dia anterior de São Raimundo Nonato (522 Km de Teresina) para assistir o nascimento do bisneto e ajudar nos primeiros dias, mas acabou sendo surpreendida pela urgência.

"Quando ela disse que estava nascendo, deitei rapidamente, e meu esposo ligou para o médico avisando. Mas não deu tempo de ir ou ele chegar", explica Nara.

Para a mãe de Oto, a forma do nascimento foi algo totalmente inesperado. "Eu estava em acompanhamento com meu médico, estava tudo muito tranquilo na gravidez. Fiz o pré-natal direitinho, queria o parto normal - meu primeiro filho teve parto normal-, e meu médico toda semana estava me avaliando e dizia que ainda não tinha dilatação", diz.

Na hora do parto, Letícia explica que sequer chegou a fazer força para o menino nascer e que todo o processo não durou 30 minutos. Mesmo assim, ela não esconde que teve medo e tentou segurar Oto em sua barriga. 

Um ponto que deixa a história ainda mais notável é que o bebê nasceu com o cordão umbilixal entrelaçado no corpo, o que é considerado um risco para os recém-nascidos no parto.

"Poderia ter acontecido algo mais grave, mas minha avó tirou, e graças a Deus ele nasceu bem. Uns cinco minutos depoios do nascimento o médico chegou, mas o bebê já estava no meu colo", explica.

Homenagem ao Bisavô

O destino ainda deu um ingrediente a mais na curiosa história: o nome Oto foi escolhido em homenagem ao avô de Nara, que era marido de Jucineia e morreu.

"Eu já tinha colocado esse nome, tudo dele já tinha o nome Oto, e foi uma conicidência ter ocorrido nessa situação", disse a mãe.

Avó cuidadosa adora ficar perto dos parentes. "Vim para ver o parto, nunca imaginei que fosse acontecer isso. Mas aconteceu", conta sorrindo a bisavó de Oto, orgulhosa e feliz com o feito.

"Eu disse a Lara: 'acalme-se e entregue a Deus'.Ela não ficou nervosa, e isso me ajudou", relata.

Em casa, Oto já recebeu visita de médicos, amigos e familiares, que puderam constartar a saúde do pequeno bebê. 

"Está tudo bem com ele, saudável e mamando", diz a mãe, cotente de que terá uma bela história para contar ao novo integrande da família quando ele crescer. 



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