Mulher perde emprego por ser mãe solteira e denuncia preconceito nas redes sociais

Certos preconceitos se apresentam de forma tão puramente ignorante.

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Certos preconceitos se apresentam de forma tão puramente arbitrária e ignorante que fica difícil analisar e escrever sobre eles sem simplesmente apontar a burrice absoluta, e ir às lágrimas em desesperança e injustiça. A extinta página Diário de uma mãe solteira publicou em 2016 um exemplo tão lamentavelmente comum (e ainda muito atual) quanto sintomático do horror que sofrem as mulheres e as mães solo cotidianamente, muitas vezes advindo de outras mulheres e mães.

Em três prints, o post mostra uma conversa de whatsapp na qual uma mulher demite uma faxineira por ter descoberto, através do facebook, que a mesma tinha três filhos e não era casada. Sem sequer se esforçar para encobrir seu preconceito, a mulher decreta que não pode permitir “esse tipo de gente” em sua casa. A faxineira foi mandada embora por simplesmente ser mãe solo – e com requintes de crueldade.

A mulher chega a admitir a qualidade do trabalho, mas o horror a total falta de empatia falam mais alto. Que essa conversa nos sirva como um espelho, pois pior do que se confrontar com o quão tacanha e cruel pode ser a burrice humana, é perceber que a grande prejudicada segue sendo a vítima que, pela desigualdade econômica e social imposta, precisa se submeter a – aí sim – esse tipo de gente, capaz de tamanho preconceito.



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