Mulher tem emprego negado por empresa por estar acima do peso no Paraná

Empresa foi condenada a pagar indenização de R$ 5 mil por discriminação.

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Uma empresa do Paraná foi condenada pela Justiça a pagar R$ 5 mil de indenização à dona de casa Daiana Fernandes após negar o emprego à então candidata a uma vaga por considerá-la obesa. Segundo Daiana, na época a companhia alegou que não contrata pessoas acima do peso porque o funcionário pode vir a ter futuros problemas de saúde.

história aconteceu em maio de 2008. Daiana se candidatou a uma a uma vaga de auxiliar de produção na companhia e participou normalmente do processo seletivo.

Antes de ser contratada, ela fez alguns exames a pedido da empresa. Os resultados não encontraram nenhum problema de saúde, mas a identificaram como obesa. Na época, ela pesava 96 quilos e, por esse motivo, não foi contratada.

Ela afirma que se sentia bem e com saúde e precisava de um trabalho. Como achou que tinha conquistado a vaga, veio a frustração.

?O médico falou que não podia me contratar porque eu estava acima do peso, estava obesa e poderia trazer problemas de saúde para a empresa. Falei que não tinha problema nenhum de saúde. Ele disse que eu poderia adquirir e a empresa não contrata gente acima do peso?, disse Daiana.

Ela afirma que saiu da empresa arrasada e chorando. ?Pensei: ?se lá é o único lugar de cidade pequena que contrata e eu não vou conseguir trabalhar, imagina nos outros lugares??, lembra a dona de casa.

Crise

Depois de ter sido vetada por causa do peso, Daiana entrou em crise. Tomou remédios e tentou várias formas de emagrecer. Fez até uma cirurgia de redução de estômago. Hoje ela pesa 74 quilos.

Daiana afirma, porém, que o que a faz se sentir mais leve é ter conseguido provar que foi discriminada no processo de seleção e a empresa ter sido condenada pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 5 mil.

?A empresa disse para ela que estava deixando de contratá-la porque ela era obesa. Isso é um ato discriminatório?, explica a juíza do Trabalho Patrícia Lemos.

?Entrei na Justiça porque talvez fazendo isso poderia acabar com a discriminação com outras pessoas que precisam?, disse Daiana.



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