Número de mortos em ataque a aeroporto de Istambul sobe para 41

Até o início desta manhã, nenhum grupo reivindicou o ataque

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O número de mortos no atentado ocorrido no Aeroporto Internacional de Istambul, na Turquia, subiu para 41 e o de feridos, para 239, de acordo com um novo balanço divulgado nesta manhã de quarta-feira (29). Na terça (28), três suicidas provocaram explosões no terminal internacional do Ataturk, que é o 3º aeroporto mais movimentado da Europa, atrás de Heathrow (Londres) e Charles de Gaulle (Paris).

Entre os mortos que foram identificados, estão 23 turcos e 13 estrangeiros. Entre os estrangeiros, estão cinco sauditas, dois iraquianos, um chinês, um jordaniano, um tunisiano, um uzbeque, um iraniano e um ucraniano. Entre os 13 estrangeiros, três tinham dupla nacionalidade. O balanço anterior apontava 36 mortos e 147 feridos. O Itamaraty disse não ter registro de brasileiros entre vítimas.

O Ataturk reabriu na quarta-feira (29) após ficar fechado por cerca de cinco horas. O jornal "Hürriyet" informa, no entanto, que poucos voos são previstos, segundo a agência Efe. Os voos seguiam cancelados ou atrasados nesta manhã, segundo informações do aeroporto disponíveis na web.

O que sabemos até aqui:

- Três explosões atingiram o terminal internacional antes da área do raio X

- São 41 mortos e 239 feridos, segundo o governo da Turquia

- Antes de se explodirem, 3 homens abriram fogo com fuzis

- Nenhum grupo reivindicou o ataque até o momento, mas há suspeitas de uma ação do Estado Islâmico

A TV turca informou durante a madrugada que 18 corpos já foram liberados para familiares na Turquia.

 Nenhum grupo reivindicou o ataque até o momento. Informações iniciais "sugerem" que o Estado Islâmico estaria por trás dos ataques, segundo a agência turca Dogan, que atribui a informação a fontes policiais. O premiê turco, Binali Yıldırım, também afirmou que as informações obtidas até o momento apontam que o Estado Islâmico foi responsável pelo ataque.

Logo após o ataque, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan convocou uma reunião de emergência com o primeiro-ministro Binali Yıldırım e comandantes militares.

“Está claro que este ataque não tem como alvo nenhum resultado, mas apenas criar material de propaganda contra nosso país usando o sangue e a dor de pessoas inocentes”, disse Erdogan em um comunicado.

“Não se enganem: para organizações terroristas, não há diferenças entre Istambul e Londres, Ancara e Berlim, Izmir e Chicago ou Antalya e Roma. A menos que todos os governos e toda a humanidade unam forças na luta contra o terrorismo, coisas muito piores do que tememos imaginar hoje se tornarão realidade”, disse ainda o presidente turco.

Foram enviadas 49 ambulâncias ao local. Segundo a CNN turca, taxistas que trabalham no aeroporto ajudaram a transportar pessoas feridas até hospitais. Cerca de duas horas depois das explosões, no entanto, relatos em redes sociais reclamavam que os taxistas aceitavam transportar apenas turistas estrangeiros, cobrando 100 libras de cada um (cerca de R$ 440).

O ataque

À agência Reuters, um oficial turco não identificado disse que três homens-bomba causaram as explosões. Eles teriam detonado os explosivos antes de passar pelo raio X do controle de segurança na entrada do aeroporto. Ainda segundo a agência, policiais também atiraram para tentar neutralizar suspeitos. Um vídeo de uma câmera de segurança mostra um deles caído no chão, aparentemente após ser baleado, e detonando seus explosivos pouco depois.



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