Óculos virtual ajuda crianças a vencer medo de agulha em clínicas

Laboratórios começaram a adotar o equipamento de um ano para cá.

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Pais e mães que se estressam ou sofrem com dificuldades para vacinar os filhos, coletar sangue e fazer punção dos pequenos em laboratórios e clínicas devem ganhar uma ajuda com a tecnologia: óculos de realidade virtual prometem acelerar os procedimentos, distraindo crianças e adolescentes, que assistem a vídeos de cerca de dois minutos enquanto o imunizante é aplicado ou o sangue, coletado.

Segundo o administrador Daniel Libretti, de 42 anos,  vacinar a filha Laura, de 7 anos, sempre foi trabalhoso. A menina precisa ser segurada por várias pessoas e chora muito. Por isso, os pais recorriam à recompensa: se tomar vacina, ganha sorvete. “Sempre tinha escândalo. Olhava para a agulha e travava”, afirma Libretti.  Laura foi se vacinar em março contra febre amarela e os óculos de realidade virtual foram oferecidos. “Fluiu naturalmente. Ela saiu da experiência contando a história para a mãe. Qualquer outra coisa não distrai. Já tentamos mostrar vídeos no celular, mas os óculos de realidade dão uma visão periférica”, disse ele.

Uso da tecnologia

Laboratórios começaram a adotar o equipamento de um ano para cá. É o caso do Delboni Auriemo do Itaim Bibi, zona sul de São Paulo onde Libretti levou Laura. O local é o primeiro da rede a oferecer o equipamento para coleta de sangue, punção e vacina. A ideia é expandir para as outras unidades.

Coordenadora da sede de Itaim-Bibi, Fabieni Pongeluppi, relata que a experiência também funciona por ser em um ambiente lúdico: a sala de coleta é toda coberta de adesivos, de personagens do Scooby-Doo!. “Os óculos fazem com que o momento seja uma experiência encantadora. Não é que diminua a dor, claro. A criança vai sentir dor, mas vai ser um momento diferente. Vai distrair. As mães ficam super felizes”, diz ela.

O laboratório Hermes Pardini também adotou os óculos, mas só para vacinação. A coordenadora Melissa Palmieri diz que o procedimento tem maior aceitação com os óculos. Mas, segundo ela, não é toda criança que gosta de usá-los no momento do exame. Ela estima que aproximadamente 15% fiquem inseguros em ser “picados” sem observar o que acontece, como Guilherme. 



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