Operação prende quadrilha que vendia vistos americanos falsos no PI

Os cumprimentos dos mandados acontecem nas cidades de Teresina e Assunção do Piauí

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Atualizada ás 14h50

A Polícia Civil do Piauí deflagrou nesta terça-feira (02), a Operação Visto Fake, e prendeu três pessoas identificadas como José de Arimatéia Oliveira, Antônio Lima Neto e Leonardo Soares Lima acusados por prática de crimes de falsificação de documentos para aquisição de visto americano. Os mandados de prisões temporárias foram cumpridos nos municípios de Teresina e Assunção do Piauí. 

A Coordenação da Operação é realizada pela Delegacia Geral de Polícia Civil do Piauí. A ação desencadeada conta com o apoio do Consulado Geral dos Estados Unidos (Recife), da Secretaria de Operações Integradas (Ministério da Justiça e Segurança Pública) através do Laboratório de Inteligência Cibernética (CGCCO/DIOP/SEOPI/MJSP) e do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

Empresário José de Arimatéria Oliveira/ Foto: Divulgação

As investigações iniciaram após denuncias do Consulado Americano feitas a polícia do Piauí, onde foram constatadas solicitações de vistos feitas por piauienses com apresentação de documentos falsos.

Agente do consulado americano, Patrick Grey / Foto: Reprodução/ TV Meio Norte

“Essas pessoas apresentavam declarações de faculdades, contra-cheques, extratos bancários, declarações de impostos de rendas com informações ideologicamente falsas, com a intenção de conseguir os vistos americanos. Lá no consulado eles perceberam a falsidade dessas documentações, e que muitas pessoas eram aqui do estado do Piauí estavam tentando obter essa documentação." afirmou o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keikko.

Segundo o consulado americano, de julho de 2018 à março deste ano, onze piauienses tentaram adquirir os vistos americanos através desta associação criminosa. Todas as pessoas serão indiciadas pelo crime de uso de documentos falsos.

O crime ocorria dentro de todo um esquema, onde o empresário, José de Arimatéia Oliveira, fabricava as documentações falsas,  quando procurado pelos clientes ele indicava Antônio Lima Neto que é ex-funcionario de uma agência de Turismo da capital. De acordo com as investigações, Antônio preenchia os formulários no site do consulado e recebia o pagamento dos clientes.

Ex-funcionário de agência de turismo, Antônio Lima Neto / Foto: Divulgação

De acordo com o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keikko, as pessoas chegavam a pagar até R$ 5 mil para conseguirem os vistos falsificados para pessoas que não se enquadravam nos requisitos legais para conseguir o visto de forma legal. 

"Nós constatamos que um ex-funcionário de uma empresa de turismo daqui, juntamente com outro indivíduo cobravam entre R$ 2 à 5 mil para conseguirem os vistos americanos para pessoas que não tinham condições de conseguirem os vitimas, pessoas que não tinham um vinculo empregativo, não cursava uma faculdade, ele forjava aquele documento.” contou o delegado. 

O terceiro preso é Leonardo Soares Lima, ele tentou solicitar o visto por três vezes, fazendo o uso de informações e documentos falsos. Segundo as investigações, Leonardo solicitou o visto com documentos fraudulento no Rio de Janeiro, não sendo obtido, tentou novamente com ajuda de Antônio Lima Neto e José de Arimateia em Brasília e pela terceira vez em Recife. Ele foi preso na cidade de Assunção do Piauí.

Foto: Divulgação

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