Pai e filho morrem no mesmo dia em estados diferentes, diz família

Família descobriu que homem infartou e morreu quando foi avisá-lo sobre a morte do pai; os dois foram enterrados juntos, nesta quarta-feira (30), em Pato Branco.

pai e filho | reprodução
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Um homem que mora em Santa Catarina e o filho dele, que mora no Paraná, morreram na terça-feira (29) com algumas horas de diferença, de causas naturais. Familiares disseram que encontraram o filho, Valdir Biff, morto no momento em que iriam contar sobre a morte do pai dele, Urivaldo Gnotti Biff.

O irmão de Valdir, Leucir Biff, contou que tomou café com o irmão antes de ir trabalhar. Quando soube da notícia sobre o pai deles, por volta das 11h, foi até a casa onde moram para contar a Valdir e achou que ele estivesse dormindo. Ao se aproximar, descobriu que o irmão também estava morto.

Pai e filho morreram no mesmo dia

“Entrei no quarto para contar e irmos para o velório do pai. Só depois fui ver que ele já tinha morrido. Segundo a médica, ele teve um infarto fulminante e morreu dormindo", contou.

O pai, de 76 anos, morava em Joaçaba (SC) e foi levado para Pato Branco, onde foi enterrado com o filho, de 52 anos, nesta quarta-feira (30), no Cemitério Portal do Céu.

“Tenho 52 anos e nunca ouvi falar nada sobre algo parecido. O pai em Joaçaba e ele aqui, eu não sei explicar, se tem algum mistério. O que sei é que, infelizmente, os dois faleceram", disse o irmão e filho das vítimas.

Leucir contou que o pai estava em tratamento médico e tinha diabetes, mas o irmão não tinha nenhuma doença e estava bem.

A neta e sobrinha das vítimas, Rosmare Dalponte, disse que não acreditou quando soube que o tio também havia morrido.

“No sábado ele veio em casa, estava feliz, abraçando a gente. Ontem, contei para o meu tio sobre a morte do nono (avô) e em 20 minutos ele me ligou de volta falando do Valdir. Achei que ele estava brincando, foi um susto tão grande. Nós somos católicos e a gente acredita que o nono veio buscar o filho", lamentou.

De acordo com a família, os irmãos não viam o pai há cerca de quatro meses por causa da pandemia do novo coronavírus, mas a relação entre eles era boa.

"Meu tio estava bem, não tomava remédio, por isso a gente não acreditava. É muito triste, uma sensação que não desejamos para ninguém. Perder uma pessoa já é difícil, perder outra então, em menos de um hora, não tem explicação", disse a neta.



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