Parque Eólico Chapada do Piauí I está em fase conclusão

A primeir fase da obra será entregue no final de julho

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Uma grande aposta do Governo do Piauí para o desenvolvimento do Estado são as fontes de energia renováveis. Entre os investimentos está o Complexo Eólico Chapada do Piauí I, localizado na Chapada do Araripe, divisa entre os estados do Piauí e Pernambuco. As condições favoráveis dessa região movimentam um sistema de captação e transformação de energia eólica em energia elétrica que se destaca nacionalmente nos quesitos tecnologia e potencialidade.

Dentro desse complexo está o Parque Picos que gera 205,1 MW (MegaWatts) de potência. A energia produzida por esse parque vai alimentar a cidade de Picos, região Sul do estado, por meio da parceria entre a Chesf e a empresa norte-americana ContourGlobal, com um investimento de R$ 830 milhões. “Essa obra é importante para o Piauí e para o Brasil, pois é um avanço da tecnologia para a geração de energia”, enfatiza o engenheiro da Chesf, Airton Freitas.

A primeira etapa da obra já está sendo finalizada e será entregue no fim do mês de julho, de acordo com o secretário de Mineração, Luiz Coelho. A segunda etapa, que será entregue em janeiro de 2016, visa acrescentar 180 MW, totalizando em geração de energia pelo Parque Picos 385 MW de potência.

O Complexo

O Complexo Eólico Chapada do Piauí I envolve mais duas obras grandiosas que dão continuidade ao processo dos parques eólicos. A Subestação Curral Novo do Piauí II, que está situada na Serra do Inácio, é responsável pela captação e elevação da potência da energia eólica, já transformada em energia elétrica, produzida pelos parques do Complexo, além de jogar essa energia na rede de transmissão. A obra abrange os municípios piauienses de Bethânia e Curral Novo, além de Santa Filomena, no estado do Pernambuco, possuindo a capacidade de receber 1200 MW e de absorver dos parques 230 QW (QuiloWatts), o que elevará a produção para 500 QW, o que a torna a maior subestação para energia eólica do Brasil.

Outro investimento importante é a rede de transmissão, responsável por dar destino à produção de toda a energia do Complexo Eólico. “Toda a energia elétrica não tem um endereçamento específico. Essa energia é disponibilizada por uma rede de transmissão que alcança o consumidor onde ele estiver”, explica Airton Freitas. Dessa forma, a energia renovável produzida no Piauí pode alcançar pessoas do Brasil inteiro, como será o caso de Minas Gerais e Paraná, que já compraram parte dessa energia e são destinos certos.

Essas obras são grandes investimentos na produção energética do Piauí e que em curto prazo já beneficiam a população de cidades como Marcolândia, Simões, entre outras do Sudeste piauiense. Dos R$ 6,2 bilhões de reais em investimentos, cerca de R$ 1 milhão é pago aos pequenos proprietários rurais por meio do contrato de arrendamento, além dos 5000 empregos diretos ao longo de toda a construção das obras e do estímulo à formação profissional e ao empreendedorismo.

O calendário de atividades do Governo conta com outras obras e projetos em torno da potencialização da energia eólica no Piauí, a construção e reparo de mais cinco parques estão agendadas até o fim de 2019, além da implantação de 310 quilômetros de linhas de transmissão a serem construídos.



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