Parque Zoobotânico de Teresina registra caso raro de reprodução da araras em cativeiro

O parque registra o nascimento de um filhote de arara-canindé ou arara-de-barriga-amarela, como é conhecida

Zoo | Arquivo
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Caso raro de reprodução ocorre no Parque Zoobotânico Técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) que atuam no Parque Zoobotânico estão radiantes com a chegada de mais um habitante na área de preservação ambiental.

O parque registra o nascimento de um filhote de arara-canindé ou arara-de-barriga-amarela, como é conhecida. A reprodução em cativeiro desta espécie é considerada uma raridade. No caso do Parque Zoobotânico, o nascimento do filhote de arara se deve principalmente às boas condições de nutrição, acompanhamento técnico, médico veterinário e dos biólogos que acompanham os animais.

“Tais condições enriquecem o ambiente e tornam-se fundamentais para que os animais se sintam mais próximos do habitat natural, propiciando a reprodução”, ressalta o gerente do Parque, Benedito Vieira.

Segundo informações da Diretoria de Parques e Florestas da Semar, levantamento de dados nacionais revela que o Zoobotânico de Teresina tem um dos maiores índices de natalidade do Brasil, tendo, durante 37 anos de criação, registrado vários casos de reprodução de diferentes espécies, entre elas répteis, aves e mamíferos.

O biólogo e gestor ambiental Aldo Lima enfatiza que já foram registrados nascimentos de jaguatiricas, onças-pintadas, leão, suçuaranas, veados, pacas, araras-vermelhas e outros. Aldo ressalta que o filhote de arara-canindé apresenta boas condições de vida, alimentando-se de forma natural.

“A ararinha, ainda, passará aproximadamente 4 meses sob cuidados dos pais até que alcance um estágio independente de alimentação e defesa”, acrescenta Lima. Sobre o sexo do filhote o biólogo informou que até o momento não tem como ser feita a identificação, pois para isso é necessário um teste de DNA realizado somente em São Paulo.

A arara-canindé (ara ararauna) é uma ave que habita, principalmente, da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai, sendo o Brasil o país com maior número de representantes da família. A espécie é bastante ameaçada de extinção, pois, além de ser uma ave muito bela, com penas em tons de azul, amarelo e preto, pode chegar a medir até 90 centímetros. É dócil e possui certa capacidade de fala, por isso é muito procurada para domesticação.



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