Pelo menos 38 pessoas morrem em duplo atentado em Istambul

Dos 38 mortos, 30 eram pliciais e sete civis e um não identificado

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A Turquia decretou neste domingo (11) dia de luto nacional, após o duplo atentado no centro de Istambul.

As explosões visaram as forças policiais que são maioria entre as vítimas. Segundo balanço publicado esta manhã, entre os 38 mortos, 30 eram policiais e sete civis. A identidade da última vítima ainda não foi determinada.

O primeiro carro-bomba visou um ônibus da polícia nos arredores do estádio da equipe de futebol do Besiktas, depois do fim da partida contra o Bursaspor. A segunda explosão, provocada por um homem-bomba, aconteceu menos de um minuto depois em um parque dessa região turística de Istambul, localizada entre a emblemática praça Taksim e o antigo palácio imperial de Dolmabahçe.

"As explosões tinham como objetivo causar o maior número possível de vítimas", afirmou o presidente Recep Erdogan, em um comunicado. O presidente turco cancelou neste domingo uma viagem que faria ao Kazaquistão.

Atentado ainda não foi reivindicado

O duplo atentado ainda não foi reivindicado. A Turquia foi alvo de vários ataques nos últimos anos, revindicados pelo grupo Estado Islamico ou pelos rebeldes separatistas cursod do PKK. As autoridades turcas afirmam que os primeiros elementos da investigação indicam o PKK como responsável pela dupla explosão deste sábado. Os ataques contra forças policiais são uma marca dos separatistas curdos.

"Que ninguém duvide que conseguiremos vencer essas organizações terroristas e os que estão por trás delas", garantiu Recep Erdogan.

No Twitter, a embaixada dos Estados Unidos em Ancara condenou um "ataque covarde" e garantiu que estava "ao lado do povo turco contra o terrorismo". Já o presidente do Parlamento europeu, Martin Schulz, expressou sua "solidariedade com os cidadãos turcos, com as famílias das vítimas do ataque de Istambul."

A Turquia, que integra a coalizão internacional que combate o grupo Estado Islâmico, Iniciou em agosto uma ofensiva norte da Síria, que faz fronteira com o país, para pressionar os jihadistas em direção ao sul. As forças curdas também estão envolvidas no conflito sírio.



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