PF suspeita que visitantes repassaram celulares para Daniel Silveira

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou uma perícia imediata nos aparelhos

Daniel Silveira | Divulgação
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A Polícia Federal suspeita que visitantes repassaram os dois celulares apreendidos na tarde de quinta-feira (18) com o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) em uma vistoria feita por agentes no alojamento onde ele estava preso. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou  uma perícia imediata nos aparelhos. 

Os celulares foram encontrados por volta das 12h30 de ontem, escondidos em meio às roupas do parlamentar logo após uma visita —contudo, não foi informado quem fez a visita. Procurada, a PF disse que não divulga informações sobre investigações em andamento.

Quando questionado sobre a apreensão dos dois celulares, o advogado André Rios, que representa Silveira, disse desconhecer o episódio. "Eu não tenho ciência disso, acho que é uma operação que a própria PF vai fazer e vai chegar ao que se deu essa apreensão, quem é o responsável", disse ontem, em frente à PF.

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O parlamentar permaneceu sob custódia da PF em um alojamento desativado no térreo, com cerca de 15m² com beliche, banheiro e mesa para fazer as refeições, repassadas por advogados, assessores e familiares.

Silveira foi transferido ontem à tarde da PF para o Batalhão Especial Prisional (BEP) após audiência de custódia com o juiz Airton Vieira, que atua em auxílio ao ministro Alexandre de Moraes, que manteve a prisão do parlamentar. Ele foi preso "em flagrante delito" por crime inafiançável sob a acusação de fazer ameaças aos ministros do STF e à democracia, segundo decisão do ministro do STF.

Em vídeo, o parlamentar defendeu medidas antidemocráticas, como a adoção do AI-5 (Ato Institucional número 5), decreto que marcou o período mais duro da ditadura militar no país.

REDES SOCIAIS 

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou hoje o bloqueio das contas do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) no Facebook, Instagram e Twitter. A decisão do ministro ocorre porque os perfis do deputado continuaram a publicar mensagens com ofensas mesmo após a prisão do parlamentar. 

Deputado Daniel Silveira 



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