PGR pede ao Supremo para manter Geddel preso e sugere pena de 80 anos

Ex-ministro de Temer é réu no caso das malas de dinheiro encontradas em Salvador (BA) com R$ 51 milhões

Geddel | Ueslei Marcelino/Reuters/Arquivo
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Raquel Dodge, procuradora-geral da República, pediu ao Supremo (STF) para manter o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) na prisão. A procuradoria sugere, ainda, que ele seja condenado a 80 anos de de reclusão.

Raquel Dodge apresentou os pedidos ao entregar as alegações finais no processo relacionado aos 51 milhões encontrados em malas de dinheiro em um apartamento em Salvador (BA) em dezembro de 2017.

Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), os R$ 51 milhões têm como possíveis origens: propinas da construtora Odebrecht; repasses do operador financeiro Lúcio Funaro; e desvios de políticos do MDB.

Além de Geddel, são réus no caso o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), irmão do ex-ministro, e Marluce Vieira Lima, mãe dos dois. Eles foram acusados pelo Ministério Público Federal de terem cometido os crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A defesa de Geddel Vieira Lima pediu ao Supremo que determina a soltura do ex-ministro sob o argumento de que já houve o fim da instrução processual (fase em que são coletadas provas e ouvidas testemunhas). O pedido ainda não foi analisado. Geddel está preso desde 2017 no presídio da Papuda, em Brasília.

Segundo Raquel Dodge, porém, há risco de fuga e cometimento de novos crimes, pois Geddel "já deu mostras suficientes do que, em liberdade, é capaz de fazer para colocar em risco a ordem pública e vulnerar a aplicação da lei penal".



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