Piauí consegue reduzir desmatamento da Mata Atlântica em 76%

Piauí possui 46 municípios em área de atuação da Mata Atlântica, correspondendo a 10,52% de

Mata Atlântica | Divulgação
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Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pala Fundação SOS Mata Atlântica apontam que o Piauí reduziu o desmatamento da Mata Atlântica em 76%. Até 2018, o Piauí aparecia no quarto lugar na lista dos Estados com maior parcela de desmatamento do bioma no País, com 2.100 hectares. Agora, o estudo aponta índice de apenas 372 hectares, reduzindo, portanto, em 76% o desflorestamento.

Para Sádia Castro, da Secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí, essa redução do desmatamento é resultado do fortalecimento das ações de fiscalizações, a criação de novas unidades de conservação e a não autorização de licenciamento em áreas de incidência de Mata Atlântica, bem como da ampliação de atividades de educação ambiental foram imprescindíveis para se atingir esse índice positivo.

Piauí reduziu desmatamento da Mata Atlântica

“Estamos trabalhando fortemente para melhorar os índices de sustentabilidade do Piauí: evitando queimadas e desmatamento, preservando nosso mananciais e nossos biomas naturais, fortalecendo as atividades de educação ambiental. Tudo isso está conectado e contribui para esse resultado final positivo”, enfatiza Sádia Castro.

Atualmente, o Piauí possui 46 municípios em área de atuação da Mata Atlântica, correspondendo a 10,52% de seu território, detendo, aproximadamente, 26.462,3 km² de vegetação com fisionomias típicas do bioma.

A ocupação agrícola e a pressão no entorno das áreas metropolitanas e no litoral por conta da expansão imobiliária e pelo turismo são apontadas no relatório da SOS Mata Atlântica como principal vetor de manutenção do alto patamar de perda da vegetação nativa, com o crescimento do desmatamento em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, que tiveram aumento de mais de 100% em relação ao período anterior – sendo que em São Paulo e no Espírito Santo chegou a ultrapassar 400%, colocando o bioma Mata Atlântica em grande ameaça e reforçando  a necessidade de ações de restauração florestal.



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