Piauí faz dois transplantes em um intervalo de 12h

A extração dos órgãos foi feita pela equipe de captação do HGV

Transplante de rim é realizado no HGV | div
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O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou dois transplantes renais em um intervalo de 12 horas. Um na noite de terça (2) e outro na manhã desta quarta-feira (3). Os pacientes beneficiados foram J.C. S, 50 anos, e E.A.O, de 45. Este ano, o hospital já realizou quatro transplantes de rins.

A extração dos órgãos foi feita pela equipe de captação do próprio hospital, na manhã de ontem (2). Também foram captadas as córneas, que serão transplantadas em pacientes que aguardam na fila de espera do estado.

Transplante de rim é realizado no HGV 

A doadora, de 58 anos, teve o diagnóstico de morte encefálica confirmada após a realização de todos os testes comprobatórios determinados pela legislação brasileira. A causa foi um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH). A doação aconteceu mediante autorização da família.

O enfermeiro Gilson Cantuário, coordenador de Enfermagem da Organização de Procura de Órgão e Tecidos (OPO), destaca que para ser um doador, a pessoa deve manifestar seu desejo à família e pessoas mais próximas. “A divulgação junto à mídia ajuda no esclarecimento da população sobre a relevância da doação”, completa Cantuário.

Osvaldo Mendes, diretor-geral do HGV, explica que mesmo diante do quadro de dificuldades impostas pela pandemia da covid-19, o hospital tem feito todos os esforços para manter a realização dos transplantes renais. ¨Entendemos que esse é o melhor tratamento para pessoas com doença renal crônica, pois possibilita que elas tenham uma melhor qualidade de vida¨, pontua o gestor.

O presidente da Fepiserh, entidade que gerencia o HGV, Ítalo Rodrigues, destaca que no caso de doadores falecidos, quando é comprovada a morte encefálica, um dos motivos para as famílias não autorizarem a doação de órgãos está ligado ao desconhecimento. O presidente defende que é importante as pessoas introduzirem essa conversa entre os seus familiares.

“Muitos apontam que desconheciam a vontade do familiar sobre a doação. Pode parecer estranho conversar sobre isso quando estamos totalmente saudáveis, mas ter essa abordagem é importante para que a família não tenha que decidir no momento de perda, quando todos estão abalados”, afirma.



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