Piauí não tem registro de febre amarela silvestre, diz direção do Hdic

Piauí não tem registro de febre amarela, diz direção do Hdic

Piauí não tem registro de febre amarela silvestre, diz direção do Hdic | Divulgação
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A popula??o do Brasil, nos ?ltimos meses, tem que se preocupado com o aparecimento de casos de febre amarela. A doen?a pode se manifestar de duas formas, a urbana e a silveste. No segundo caso ? conhecida por epizootia (doen?a que afeta a comunidade animal e que se dissemina com grande rapidez, apresentando grande n?mero de casos). Essa dissemina??o acontece basicamente em florestas ou matas ciliares (?s margens de rios e riachos).

Segundo o especialista em infectologia e diretor do Hospital de Doen?as Tropicais Nathan Portela, Carlos Henrique Nery Costa, esse tipo de doen?a ocorre geralmente quando come?am a morrer macacos em s?rie numa mesma regi?o. ?Para constatar a veracidade das suspeitas, s? fazendo exames apropriados para identificar a presen?a do v?rus amar?lio ou v?rus da febre amarela?, disse.

No Piau?, a ?rea considerada de risco para a febre amarela ? a Regi?o Sul, especialmente o munic?pio de S?o Raimundo Nonato e adjac?ncias. No entanto as pessoas que moram nessas ?reas, segundo o secret?rio estadual da Sa?de, Assis Carvalho, j? est?o sendo vacinadas, e as a?es contra o Aedes aegypti, que pode transmitir o v?rus, tamb?m j? est?o sendo implementadas.

Como se inicia o ciclo silvestre da febre amarela

O ciclo silvestre da febre amarela, como explicou o especialista, inicia-se por meio de mosquitos que n?o vivem em cidades e se abrigam em copa de ?rvores, onde existem v?rias esp?cies dos g?neros haemagogus e sabetes, considerados os principais hospedeiros do v?rus da doen?a.

?A preocupa??o ? que algumas pessoas, ?s vezes, v?m para a cidade antes da incuba??o, ficam nesses locais sem perceber sintomas. E na cidade tem o vil?o n?mero um que transmite tamb?m febre amarela, s? que em ambiente urbano. ? o mesmo que transmite a dengue - o Aedes aegypti. Por isso, existe o receio da instala??o de uma epidemia de febre amarela urbana, igual a que existiu no Brasil no come?o do s?culo passado, quando foi combatida por Oswaldo Cruz (m?dico, higienista e cientista)?, destacou Carlos Nery.

O perigo ? porque em todo o Brasil o Aedes aegypti est? presente. ?O Brasil foi derrotado pelo Aedes aegypti. O p?blico-alvo mais sujeito ? doen?a ? a pessoa que vive nas ?reas end?micas, particularmente as que trabalham em ambientes silvestres, como os madeireiros, pescadores, ca?adores e caminhoneiros que acampam nas proximidades das matas, mas os maiores riscos s?o para as pessoas que est?o em ?reas end?micas ou em ?reas de riscos?, ressaltou o especialista.

A febre amarela ? uma doen?a que pode se tornar muito grave e, algumas vezes, apresentar-se pouco sintom?tica. ?No in?cio da doen?a, o sintoma ? muito parecido com o da dengue, com febre alta e dores em todo o corpo, icter?cia (olhos amarelos como se fosse hepatite) e, mais tarde, dist?rbio de coagula??o. A pessoa come?a a sangrar, o que geralmente ? o que leva o paciente a ?bito. A doen?a n?o possui tratamento espec?fico, mas apenas manuten??o ou cuidados sintom?ticos; n?o ? invariavelmente fatal, mas pode levar o paciente ? morte com muita freq??ncia?, explicou o infectologista.

A melhor preven??o ? a vacina??o

A vacina contra a febre amarela ? considerada pelos infectologistas como fundamental, porque previne a doen?a em quase 100%. Quem foi vacinado h? mais de 10 anos tem que se imunizar novamente. Na opini?o do diretor do Hospital Nathan Portela, n?o existe a necessidade da popula??o de Teresina se vacinar, a n?o ser aquelas pessoas que se deslocarem para a Regi?o Sul do Estado. Para isso, devem solicitar a vacina dez dias antes da viagem. O m?dico Carlos Nery n?o recomenda a vacina para lactentes e gestantes.

Atendimento

Para receber pacientes infectados, o diretor do Hospital Nathan Portela, Carlos Nery, informou que o estabelecimento est? razoavelmente preparado, faltando alguns acertos, a exemplo de investimentos imediatos na Unidade de Terapia Intensiva. No momento, n?o h? preocupa??o, porque no Piau? n?o houve nenhum registro de casos de febr



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