Piauiense participa de descoberta arqueológica no RJ

Foram encontradas 30 mil peças da família imperial

Insígnias do período colonial | Divulgação
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Um tesouro arqueológico foi descoberto em obras do Jardim Zoológico do Rio (RioZoo). Como se sabe, o espaço está sendo reformado. São mais de 30 mil itens do início do século XIX até os primeiros anos do XX. São objetos como peças de louça, talheres, ferraduras e também roupas (inclusive fardas) com insígnias e o brasão do Império. Dentre os descobridores desta riqueza história, está o piauiense Luan Ribeiro, natural de São Raimundo Nonato.

Insígnias do período colonial. Crédito: divulgação.

O arqueólogo Luan Ribeiro, formado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus Serra da Capivara, natural de São Raimundo Nonato, Sudeste do Piauí, fez parte da equipe de Arqueologia da Empresa Autonomia Arqueologia que realizou resgate arqueológico nas obras de revitalização do Zoológico do Rio de Janeiro. 

Arqueólogo Luan Ribeiro. Crédito: arquivo pessoal.

Luan Ribeiro destaca a importância do trabalho para a sociedade brasileira em geral e também para a comunidade científica. “É com muita satisfação e orgulho que faço parte do corpo técnico da Autonomia Arqueologia, agradeço imensamente a confiança e oportunidade que Bruno Perrone e Filipe Coelho depositaram em mim e em toda nossa equipe, em especial ao Danilo Rodrigues, arqueólogo que compartilha trabalhos comigo desde o Mato Grosso. Esse trabalho é de grande importância para o desenvolvimento da pesquisa, trazendo informações tanto para sociedade quanto para a comunidade científica”, analisa o piauiense.

Naquela região, conta o arqueólogo Filipe André Coelho, coordenador do projeto, ficava uma vila de funcionários. Eram trabalhadores livres e escravizados, além de militares do Palácio Imperial, onde hoje funciona o Museu Nacional, que sofreu um incêndio há sete meses. Havia até uma igreja na área, que fica próximo do Palácio, na mesma Quinta da Boa Vista. Com a proclamação da República, em 1889, tudo foi demolido. “Com essas descobertas, poderemos ter uma boa ideia de como viviam essas pessoas e os hábitos de consumo delas, por exemplo”, explica.

Luan, de capacete branco, participando dos trabalhos de descoberta. Crédito: divulgação.

Agora, a equipe da Autonomia Arqueologia, com o apoio do Iphan e da Prefeitura do Rio, está trabalhando nas peças. A ideia é que parte delas seja exibida no novo zoológico, mas a maioria dos artefatos será integrada ao acervo do Museu Nacional, que se recupera do incêndio de setembro. A prefeitura informou que o sítio arqueológico será preservado e, em breve, aberto à visitação.



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