Piauiense relata como foi o início da pandemia por Covid-19 na França

A França registrou um total de 1.100 mortes por coronavírus nesta terça-feira (24).

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O empresário piauiense Diego Oliveira, que reside atualmente em Paris, compartilhou em suas redes sociais nesta quarta-feira (25), um relato sobre sua experiência da chegada do novo coronavírus na França. “Estou vindo aqui para falar,  pois recebi mensagens de algumas pessoas que queria que eu comentasse sobre o coronavírus e se isso é uma histeria ou não”, afirma. 

Diego vive entre os dois países. Parte de sua família vive na França e outra no Brasil, no Estado do Piauí. Hoje ele se encontra em Teresina e pôde descrever por meio do vídeo, como se deu o início da propagação do Covid-19 na França, que desde o início da pandemia, já foram registrados 1.100 mortos e 22.300 casos confirmados. Diego relatou como as pessoas se portavam diante do que se noticiava sobre o que estava por vir. 

Praça da Concórdia vazia, em Paris (Reuters)

“Quando explodiu a questão do coronavírus, eu estava na França, mas hoje estou no Brasil. Mas quando eu estava na França, eu lembro que bem no começo da pandemia, na casa de 300 casos, 500 casos; nas primeiras semanas, muita gente falava sobre essa questão de que era uma histeria, uma preocupação exacerbada e que deveriam esperar ver se isso iria avançar ou não.  O que eu posso dizer é por ter estado lá nesse momento. De fato, até eu com as minhas aulas e ocupações, não queria acreditar. Que iria passar e que não iria chegar a proporção que chegou na França”, disse. 

O empresário revelou ainda que as pessoas seguiram suas vidas normalmente, com suas ocupações diárias. Segundo ele, o que isso desencadeou foi um aumento significativo de casos de contaminações pelo o Covid-19 na França. “Hoje o país está em uma situação muito crítica, com mais de mil mortes, para vocês verem como essa doença se espalha de uma forma rápida”, reitera. 

Confira o relato na íntegra: 

O piauiense, em sua fala, fez questão de reafirmar a importância do isolamento social, para que o vírus possa ser contido, evitando assim, mais mortes e casos confirmados. “Espero que esse meu depoimento tenha ajudado vocês. Espero que tenha feito vocês refletirem sobre a importância do confinamento. E não importa quem tenha falado ‘saia de casa porque você é jovem’, pois não funciona assim. As pessoas jovens também adoecem", completa.

Mortes

O número de franceses que morreram após contrair o coronavírus é muito maior do que o registro oficial diário do governo, que só leva em consideração as mortes em hospitais, deixando de fora os que morrem em casa ou em casas de repousos, disse uma importante autoridade de saúde francesa nesta quarta-feira (25). 

O chefe da agência de saúde, Jérôme Salomon, disse nesta terça-feira que as autoridades em breve poderão contabilizar as mortes em lares de idosos, o que provavelmente resultará em grande aumento nas mortes registradas.


 



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