'PIB não destrava sem redução de desigualdade', defende Arminio Fraga

Para ele, não é possível esperar ‘bolo crescer’ para depois distribuí-lo

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"Não há conflito entre crescimento econômico, distribuição de renda e proteção social",  foi o que defendeu o economista e ex-presidente do Banco Central (BC) Arminio Fraga, nesta quinta-feira (28). As informações são do Valor Investe. 

Ele defende que a redução da desigualdade é essencial para destravar a economia e que, para viabilizar essas iniciativas, seria preciso encontrar espaço fiscal por meio da reforma do Estado brasileiro e de ajustes adicionais na Previdência Social, necessários mesmo após as mudanças sancionadas na semana passada.

“Discordo radicalmente de uma linha mais antiga, que é fazer o bolo crescer para depois distribuir. O bolo não vai crescer, a situação do país é precária e altamente instável. Essas coisas [redução da desigualdade] têm de acontecer em paralelo com outras mudanças”, disse durante debate na FEA/USP.

Leo Pinheiro/Valor

Utilizando dados conhecidos que demonstram o tamanho dos gastos da União e do abismo social do país, como o índice de Gini, Arminio defende que é preciso eliminar distorções do orçamento público para investir mais em educação e saúde.



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