PM será investigado por apologia ao feminicídio em rede social no MA

Jefferson Portela usou sua rede social para informar que será apurada a conduta do policial militar Tiago de Jesus, que atualmente é assistente social na PM.

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O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, informou por meio de uma rede social, que foi instaurado um procedimento para apurar conduta do policial militar Tiago de Jesus, que usou a sua rede social para fazer apologia em defesa a homicídios. As informações são do Imirante.

Segundo o secretário, o feminicídio é um crime e que deve ser tratado da mesma maneira por todas as pessoas que integram o Sistema de Segurança do estado do Maranhão. “Feminicídio é crime e como tal deve ser tratado por todos os integrantes do Sistema de Segurança”, disse.

Um dos casos acompanhados pela Polícia Civil é o assassinato de Bruna Lícia e José Willian no Condomínio Pacífico I, em São Luís, no último sábado (25). O acusado pelo crime é o policial militar Carlos Eduardo, que teria efetuado vários tiros após flagrar uma traição. Ele e Bruna viviam juntos em união estável.

Nas redes sociais, vários comentários culparam Bruna pelo crime que ela sofreu, e dentre eles estava a do PM Tiago de Jesus, que em seu discurso afirma que se as mulheres traírem os seus maridos poderão também morrer assim como Bruna Lícia.

Em um outro comentário o PM, que também é assistente social do Núcleo de Saúde da Polícia Militar, chega a xingar a vítima que foi assassinada.

Crime em apartamento

Bruna Lícia e José Willian no Condomínio Pacífico I, em São Luís, no último sábado (25). O acusado pelo crime é o policial militar Carlos Eduardo, que teria efetuado vários tiros após flagrar uma traição. Ele e Bruna viviam juntos em união estável. 

Após o crime, o policial teria entregado a arma para o tio, que é sargento da polícia. Depois, o PM foi preso e levado para o presídio militar em São Luís, onde ficará à disposição da Justiça. Ele foi autuado por homicídio contra José Willian e feminicídio contra Bruna Lícia. 

Segundo testemunhas, Carlos Eduardo teria chegado mais cedo em casa e flagrado a traição de Bruna Lícia com José Willian. Irritado, o militar teria efetuado sete disparos contra os dois, que morreram na hora.



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