Tia afirma que drible motivou agressão que matou aluno em escola

O aluno foi agredido após uma confusão durante um jogo.

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Horas após a morte de Luiz Felipe Siqueira de Sousa, a tia do rapaz, de 17 anos, afirmou que perdoou o suspeito de agredir o sobrinho. Hudson Rangel Gomes Rosa, de 18 anos, está preso desde o dia 14, quando ocorreu a briga no Instituto de Educação, uma das escolas estaduais mais tradicionais de Belo Horizonte. Ela revelou o que causou a agressão: um drible durante futebol no recreio.

“Ele está perdoado, na hora que entrei na escola, já falei com o próprio policial: ‘não precisa disso’. Para mim, foi um acidente, uma fraqueza”, afirmou Valdênia Evangelista. Ela cuidava do adolescente desde quando ele tinha 3 anos.

Apesar do quadro gravíssimo em que o garoto estava, ela disse que ainda acreditava em um milagre porque ele queria viver.

O desentendimento entre os colegas começou quando os colegas jogavam futebol no recreio. “Foi por causa de um drible, uma embaixadinha que ele fez que começaram os empurrões e acabou com o desfecho dessa tragédia”, afirmou a tia.

Luiz queria ser engenheiro e havia acabado de prestar o Enem. “A vida dele era estudar, bicicleta e futebol. Luiz era muito tranquilo. Era uma criança que nunca a gente precisou de chamar a atenção porque ele era muito bonzinho. Ajudava com as coisas em casa. (...) Luiz é um menino que nunca vai ser esquecido. É um menino que, onde ele foi, ele só plantou e colheu amor”, disse.

O tio de Luiz Felipe, Walter Evangelista, contou que tinha tentado uma vaga para o garoto em outra escola no começo do ano, mas que foi destratado pelos funcionários do colégio. Para ele, o que aconteceu no Instituto de Educação foi um homicídio e não uma agressão.

"Não tenho sentimento nenhum com o rapaz que agrediu ele, tenho sentimento com o pai e com a mãe dele que devem estar sofrendo também... pelas falhas na educação que deveriam ter dado pra ele. Pela omissão da Secretaria [de Educação] quando a diretora fez os boletins de mau comportamento e ela, de pés e mãos atadas, não pôde fazer nada. Agora é se apegar com Deus para que a justiça seja feita, porque isso não foi um caso de agressão, isso foi um homicídio na escola".



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