Por 14 votos a 11, comissão especial aprova volta do Coaf à Economia

Moro se reuniu com dezenas de parlamentares para pedir apoio e manter o Coaf sob sua responsabilidade

| Sergio Lima/AFP
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A comissão especial que discute a reformulação ministerial do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aprovou a retirada do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Fiscais) da pasta da Justiça e o retorno para o ministério da Economia. 

Segundo informações do Uol, o colegiado formado por deputados e senadores aprovou por 14 votos a 11 a transferência do órgão para pasta em que funcionou até dezembro.

 Sergio Lima/AFP 

Ao longo da última semana, o ministro Sergio Moro (Justiça) se reuniu com dezenas de parlamentares para pedir apoio e manter o Coaf sob sua responsabilidade. O órgão é responsável por levantar movimentações financeiras suspeitas e auxiliar no combate à corrupção.

Durante a discussão, o líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), disse que todos os casos em que o Coaf atuou até hoje aconteceram de maneira independente no Ministério da Economia.

"Olhei nos olhos dele e não me convenceu pela política de Estado [de manter o Coaf na Justiça]. Se funcionou até hoje e revelou o que conhecemos sobre laranjal (investigação do uso de verbas repassadas a candidatas do PSL nas últimas eleições), foi até dezembro" disse Elmar.

O deputado ainda ressaltou que os governos autoritários que o mundo presenciou surgiram sob o argumento de combate à corrupção.

O PSDB se reuniu ontem e decidiu para que o Coaf voltasse à pasta econômica, onde foi originalmente criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).



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