Praias brasileiras estão na lista das melhores do mundo

No Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, conheça praias do país que combinam beleza e atenção à sustentabilidade

Pela quarta vez eleita a melhor praia do mundo, Sancho, em Noronha (PE), é descrita como "miragem celestial" pelo site de Viagens TripAdvisor, que promove o concurso anualmente. | Chico Bala/Divulgação MTur
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O que as praias brasileiras que estão entre as mais belas do mundo têm em comum? Ambas investem em ações de preservação, proteção da vida marinha e combinam visitação com a valorização da sustentabilidade do destino. No Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, celebrado nesta quarta (5), conheça as eleitas por usuários do site de viagens TripAdvisor e por que elas representam bem o Brasil, número um do mundo em recursos naturais.

Portal do Atalaia em Arraial do cabo (Foto: Thiago Freitas / MTur Destinos)

A Baía do Sancho, em Fernando de Noronha (PE), carimbou pela quarta vez o título de melhor praia do mundo pelo prêmio Traveler’s Choice, realizado anualmente. Além do Sancho, as Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo (RJ), conquistaram a 12ª posição na preferência de viajantes do mundo todo.

A líder mundial, em Noronha, é uma verdadeira “miragem celestial”, como define o site, e ao seu redor oferece mais de 50 atividades para os turistas aproveitarem as belezas naturais que estão dentro e fora do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, formado por um arquipélago de 21 ilhas. Lá, é possível nadar com as tartarugas e passear de barco ao lado de golfinhos, atrativos que seguem rigorosamente as regras de manejo das unidades de conservação ambiental do Brasil.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a lista traz informações fundamentais para compreender a vocação do Brasil como destino turístico. “O fato de o Brasil aparecer com dois destinos numa lista global extremamente competitiva como essa, que é feita por meio de interações de turistas do mundo inteiro, mostra que temos uma das melhores experiências turísticas do mundo”, avalia o ministro.

Segundo um estudo da consultoria norte-americana Allied Market Research (AMR), o mercado de atividades do turismo de aventura/natureza deverá registrar um salto de cerca de 200% nos negócios em todo o mundo até 2023. Com receitas estimadas em R$ 1,4 bilhão em 2016, o nicho deve atingir a marca de R$ 4,2 bilhões em 2023, segundo o levantamento.

No Brasil, o ecoturismo e turismo de aventura é o segundo principal motivo de viagem de estrangeiros que desembarcam a lazer, segundo pesquisa do Ministério do Turismo. Dos 6,5 milhões de turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em 2017, mais da metade (58,8%) teve como objetivo principal o lazer e, desses, 16,3% preferiram destinos de natureza. O número só fica atrás do segmento de sol e praia, que atraiu 72,4% do público interessado em turismo de lazer no Brasil.

Paraísos naturais

Um dos destinos turísticos brasileiros que mais respeita o meio ambiente, Fernando de Noronha conta com uma política rigorosa de preservação das belezas naturais. Não é à toa que as suas praias, em tons de verde e azul turquesa, promovem no turista a sensação de estar visitando um local nunca tocado pelo homem. O arquipélago é dividido em Parque Nacional Marinho, que conta com um plano de manejo amplamente divulgado, e Área de Proteção Ambiental (APA).

Cada área protege o meio ambiente para assegurar a preservação das espécies e a ocupação humana de forma racional. Essa política rendeu ao lugar o título de patrimônio natural mundial reconhecido pela Unesco. O local ainda possui, com a criação da Lei nº 11.923 de 29/12/2000, a Taxa de Preservação Ambiental (TPA). Hoje, o valor da TPA é de R$ 68,74 por dia e deve ser pago no aeroporto no momento do desembarque ou pela internet. Existe também uma taxa de preservação que deve ser paga para fazer as trilhas e custa em média R$ 10.

Com ações voltadas à proteção e conservação dos aspectos naturais, a segunda praia brasileira que aparece no ranking mundial integra a Reserva Extrativista Marinha do Arraial do Cabo. O destino foi a 3ª unidade de conservação mais visitada do Brasil em 2018, com 1,15 milhão de turistas, depois dos parques nacionais da Tijuca (RJ) e de Jericoacoara (CE), pela ordem, o 1º e 2º mais visitados.

Criada em 1997 por solicitação da própria comunidade em uma área onde a atividade pesqueira é centenária, a reserva tem por finalidade garantir a exploração autossustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis, tradicionalmente usados para pesca artesanal. Na reserva só podem pescar embarcações que tradicionalmente pescavam em Arraial do Cabo.

O Plano de Utilização, correlato ao Plano de Manejo da reserva, foi publicado em fevereiro de 1998 e tem como objetivo assegurar a sustentabilidade da reserva com normas técnicas e legais para a exploração racional da fauna marinha, das atividades turísticas e de lazer de outros usuários. O local faz parte da chamada Região dos Lagos, que possui uma restinga praticamente intacta, a Restinga da Massambaba.

Rico em Biodiversidade, com 7 mil km de litoral, florestas preservadas e uma infinidade de rios e reservas de água doce, o Brasil é o país mais competitivo do mundo em Recursos Naturais, segundo o Fórum Econômico Mundial. (Por Cecília Melo e Geraldo Gurgel/Do MTur)



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