Presidente chega a Brasília após viagem e fala em 'missão cumprida'

Presidente participou no fim da semana passada de reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo. Ele chegou a Brasília por volta de 10h deste domingo.

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Ao chegar de viagem ao Japão na manhã deste domingo (30), o presidente Jair Bolsonaro avaliou que teve sua "missão cumprida" na reunião de cúpula do G20.

Participaram do encontro, realizado na cidade de Osaka no fim da semana passada, os chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo.

"Missão cumprida, atendi todos os objetivos", afirmou Bolsonaro na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada.

Ele lembrou também que, durante o G20, foi anunciado o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, negociado havia 20 anos.

O presidente disse que espera que o Congresso brasileiro seja um dos primeiros a ratificar os termos do acordo comercial, que deve aumentar os investimentos no país e o volume de exportações.

"No meio do caminho, no meio do evento, houve a concretização do Mercosul. As informações que eu tenho foram as melhores possíveis. Entram em vigor [as medidas do acordo] daqui uns dois anos, depende dos parlamentos. Vamos ver se o nosso aqui, talvez, seja um dos primeiros a aprovar. A gente espera", comentou o presidente.

Preservação ambiental

Entre as principais reuniões de Bolsonaro no G20 estiveram os encontros com o presidente da França, Emmanuel Macron, e a com a chanceler alemã, Angela Merkel. Os dois chefes de Estado europeus haviam, às vésperas do G20, criticado a política de preservação ambiental do governo brasileiro.

Logo que desembarcou no Japão, o presidente brasileiro declarou que a Alemanha teria muito a aprender com o Brasil na preservação ambiental e que não iria admitir ser advertido por outros países.

Durante a cúpula, ele relatou ainda que, em um encontro rápido com a chanceler alemã, disse a ela que o Brasil é alvo de uma "psicose ambientalista".

A questão ambiental também foi alvo de preocupação do presidente francês. No encontro com Macron, Bolsonaro sinalizou que o Brasil vai continuar no Acordo do Clima de Paris, que estabelece metas de redução da emissão de gases estufa.

Bolsonaro mencionou durante a campanha eleitoral que poderia tirar o Brasil do acordo, mas depois voltou atrás.

A garantia dada por Bolsonaro foi considerada por Macron um dos pontos-chave para a celebração do acordo comercial entre União Europeia e o Mercosul.

Bolsonaro contou que teve com o presidente francês uma conversa parecida com a que teve com Merkel.

"Eu convidei [Macron] para conhecer a região amazônica. Falei para ele [de fazermos] uma viagem de Boa Vista a Manaus. É pouco mais de duas horas. A gente poderia até voar a uma altura mais baixa, demoraria mais tempo, em um avião da Força Aérea, para ele ver que não existe o desmatamento tão propalado", afirmou Bolsonaro.

Economia

No encontro com Donald Trump, Bolsonaro discutiu a possibilidade da aplicação de mais sanções econômicas para a Venezuela e para Cuba. O presidente do Brasil defendeu embargos aos parceiros da Venezuela.

Havia ainda a previsão de que Bolsonaro tivesse uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, mas que, por incompatibilidade de agendas, acabou cancelada.

Agenda

Nesta segunda-feira (1º), Bolsonaro tem reuniões previstas com Jorge de Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência; André Luiz de Almeida, advogado-geral da União; e com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Abraham Weintraub (Educação).

O presidente da República já afirmou esperar que a comissão especial da Câmara que analisa a reforma da Previdência vote nesta semana o relatório de Samuel Moreira (PSDB-SP), favorável a mudanças nas regras de aposentadoria.



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