Presidente do TJ-PI fala sobre o programa Justiça Restaurativa

O programa é mais uma ação do Tribunal de Justiça do Piauí.

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O Presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), Desembargador Erivan Lopes, esteve na solenidade de lançamento do programa Justiça Restaurativa, que em parceria com a Secretaria de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI) e Defensoria Pública vai oportunizar um atendimento especial às vítimas dos processos criminais.

Segundo o Presidente Erivan Lopes, o programa é mais uma ação do Tribunal de Justiça no sentido de mostrar a preocupação do Judiciário com a outra parte do processo, que são as vítimas. O Desembargador também foi enfático ao ressaltar que a cultura do encarceramento no Brasil e a responsabilização do Judiciário por todas as mazelas da sociedade não contribui em nada com um país melhor.

“Hoje tem se apregoado no país, grita-se aos quatro cantos, que o problema da criminalidade brasileira se resolve com justiça criminal e com polícia. Infelizmente este é um equívoco histórico que se comete no Brasil e os números estão aí para provar que a justiça criminal não é o remédio para todos os males. O Brasil hoje tem mais de 500 mil presos, o Piauí tem mais de 4 mil e nem por isso obtivemos a paz que desejamos. Ao contrário, a criminalidade e a falta de segurança são incrementadas”, destaca o Presidente.

O Presidente afirma ainda que a justiça criminal deve ser o último apelo a ser usado neste jogo da violência contra a paz, funcionando como uma defesa, e ainda assim, ela deve ser exercida de forma humanizada.

“E é isso que temos procurado fazer no TJ-PI nesta gestão. Evidencio aqui o trabalho feito pelo Dr. Vidal, na Vara de Execuções Penais, como por exemplo, este lançamento do Programa Justiça Restaurativa. Também digno de registro o trabalho do Dr. Luiz de Moura, na Central de Inquéritos, que coordena este último projeto que estamos implantando agora que é a internação das pessoas em condições de rua que se envolvem em crimes e que terão a possibilidade de, manifestando o desejo, ir para um local se tratar e não mais ir para a prisão, quando for o caso. Aproveito para esclarecer que este programa não irá levar todas as pessoas de rua para estas clínicas, mas apenas as que estão em conflito com a lei. É uma alternativa ao encarceramento”, pontua o Desembargador.



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