Primeira Oclusão de Apêndice Atrial do Piauí é realizada no Hospital Unimed

A cirurgia é indicada para casos de arritmias cardíacas, onde os pacientes têm um risco aumentado de coágulos com potencial de causar um acidente vascular cerebral (AVC).

Cirurgia | Divulgação
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No último sábado, dia 03 de setembro, foi realizada no Hospital Unimed Primavera (HUP) a primeira Oclusão de Apêndice Atrial esquerdo (AAE) do Piauí. O procedimento de alta complexidade, inédito do estado, foi conduzido pela equipe do cardiologista especialista em arritmias cardíacas, Dr. Jônatas Melo (CRM- 5414), cooperado Unimed Teresina.

Ele explica que a cirurgia é indicada para casos de arritmias cardíacas, onde os pacientes têm um risco aumentado de coágulos com potencial de causar um acidente vascular cerebral (AVC). “Para evitar esse tipo de situações, a maioria utilizam medicação anticoagulantes. Porém alguns pacientes apresentam efeitos colaterais e não podem fazer uso dessa medicação”, explica o especialista.

Nestes casos, o procedimento mais eficaz é a Oclusão de Apêndice Atrial, que é um implante de uma espécie de tampão, como detalha o Dr. Jônatas: “Nós trouxemos para o HUP o primeiro caso de implante de um dispositivo no apêndice auricular esquerdo, que é o local onde se originam os coágulos. O objetivo é evitar a disseminação desses trombos para que o paciente fique protegido por muito tempo contra essa terrível doença que é o AVC”.

O procedimento foi realizado em um paciente de 72 anos, que também sofria com fibrilação atrial. A oclusão foi feita sem a necessidade de abertura do tórax, por meio de cateterismo com anestesia geral. Foi inserido um cateter em uma veia na virilha do paciente e com o auxílio de aparelhos de imagem, a prótese foi fixada na entrada do apêndice.

O procedimento de tratamento da arritmia e de oclusão do apêndice foi um sucesso, com duração de cerca de 3h30. O principal benefício para o paciente é a redução de risco de AVC. Além do implante do dispositivo, o paciente também realizou uma ablação de fibrilação atrial, onde é emitida radiofrequência para aquecer e destruir o tecido cardíaco que causa um ritmo anormal no coração, a fibrilação atrial. Após o procedimento, o paciente ficou em observação na UTI, recebendo alta hospitalar 48h após procedimento.

A equipe que participou da 1ª Oclusão de Apêndice Atrial do Piauí foram: Dr. Jônatas Melo - 1ª Cirurgião; Dr. Antenor Portela - Cirurgião auxiliar;  Dr. Thiago Nunes - Ecocardiografista; Dra. Edilene Rocha- Anestesista; Dr. Énio Guérios - Especialista da prótese; Hildefonso de Paula - Enfermeiro; técnicos de enfermagem - Paulo Leonardo e Jessicka Lina.



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