Diagnosticado com o novo coronavírus desde o dia 27 de março, o primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, foi internado para testes, segundo informações de Downing Street publicadas pela BBC News. Depois de dez dias, o político “continua apresentando sintomas persistentes de coronavírus”, incluindo febre, disse uma porta-voz. A internação seguiu o conselho do médico de Johnson e foi descrita como uma “medida de precaução”.
Até o momento, o Boris Johnson permanece encarregado do governo e, através da porta-voz, insistiu que as pessoas devem manter o distanciamento social. O político ressaltou também o trabalho do Sistema Nacional de Saúde (NHS, em inglês) no país. “O primeiro-ministro agradece à equipe do NHS por todo o seu incrível trabalho duro e exorta o público a continuar seguindo os conselhos do governo para ficar em casa, proteger o NHS e salvar vidas”, diz a nota.
Até as primeiras semanas de março, o premier britânico insistiu na estratégia de mitigação da pandemia: Johnson apostava em uma imunização em massa da população, conforme as pessoas adquirissem a doença. Um estudo feito pelo Imperial College de Londres, entretanto, mudou o rumo do Reino Unido ao prever mais de 250 000 mortes caso nada fosse feito. Desde então, o governo adotou medidas de supressão para conter a crise – ainda neste domingo (5), ameaçou endurecer a política de confinamento caso esta seja desrespeitada.
Segundo o último levantamento, há 47 806 pessoas infectadas pelo coronavírus no Reino Unido; além de 4 934 mortos por conta da doença. A gravidade do cenário levou a Rainha Elizabeth II a realizar hoje seu quinto pronunciamento público (sem contar as mensagens de Natal) desde que assumiu o trono em 1952.
Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link
Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link
Baixe nosso app no Android, clique neste link
Baixe nosso app no Iphone, clique neste link