Primeiro turista espacial brasileiro comenta bate-volta no espaço:“surreal”

Hespanha conseguiu seu lugar na nave depois de comprar um token não fungível (NFT) pela Crypto Space Agency (CSA) por R$ 4 mil.

Hespanha fez primeira viagem em nave espacial | Reprodução
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O primeiro turista espacial brasileiro a ir até o espaço contou a experiência após chegar ao solo. O engenheiro de produção mineiro Victor Correa Hespanha, de 28 anos, participou de um voo da Blue Origin, empresa do bilionário Jeff Bezos, no Texas, nos Estados Unidos, neste sábdo (04), ocupando o assento número 2 da missão, que tinha outras cinco pessoas e durou cerca de dez minutos.

"Eu realmente não sei o que falar direito. Foi muito emocionante, indescritível, surreal.", tentou descrever em seu perfil nas redes sociais, ainda visivelmente muito eufórico com a experiência.

Hespanha após voltar à Terra | FOTO: Reprodução/Instagram 

"Estou realmente muito feliz, o medo não importa, se tiver com medo, a gente vai com medo, todos aqui estão muito felizes e o medo ficou em segundo plano", complementou.

Hespanha conseguiu seu lugar na nave depois de comprar um token não fungível (NFT) pela Crypto Space Agency (CSA) por R$ 4 mil. A CSA sorteou a viagem entre os compradores, e o mineiro levou.

Antes dele, o único brasileiro a ter ido ao espaço era o astronauta e ex-ministro Marcos Pontes, que em 2006 passou oito dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Aquele era um voo orbital: Pontes decolou da base de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo da nave russa Soyuz-TMA.

Mais sobre o voo

O grupo deveria ter decolado em 20 de maio, mas a viagem foi adiada por questões de segurança, após uma vistoria no foguete. A jornada foi idêntica à que o próprio Bezos fez em julho passado. Desta vez, todos os seis tripulantes eram turistas espaciais – não havia um astronauta profissional a bordo, e a nave não precisa de piloto.

O voo foi do tipo suborbital, uma espécie de "bate-volta". Nessa modalidade, o foguete alcança uma altitude máxima – cerca de 100 km – e depois cai em queda livre de volta à Terra.

Números do 'bate-volta' espacial:

3,7 mil km/h foi a velocidade máxima atingida pela nave

100 km foi o pico de altitude a que o módulo chegou

Zero G (ou gravidade zero) foi a sensação experimentada pelos turistas espaciais, que flutuaram durante parte do percurso

7 minutos foi o tempo entre a decolagem da missão e a aterrisagem do primeiro módulo

10 minutos foi o tempo entre a decolagem da missão e o pouso da cápsula com os passageiros



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